(Aviso: Este texto pode contar verdades capazes de ferir a sensibilidade racional e emocional dos humanos. A sua leitura pressupõe a criação de um sentimento de auto revolta, de auto compreensão. Pressupõe-se ainda que todo aquele que frequenta a hipocrisia observe de longe este texto, sem sequer se aproximar.)
É sem qualquer cinismo que reconheço
em mim vontade de me afastar de
qualquer abismo para me entregar
somente a uma espiral; sem pensamentos
que me colocam no chão, sem sentimentos
que me fazem perder a paixão de ser.
Tenho sempre uma sombra atrás de mim;
umas vezes assombra cada passo
outras é sombra tímida que me finge admirar.
Eu não queria ser mais ninguém
mas tal como todos os que vivem neste
mundo, acabarei por ter de ser.
Queria encontrar o centro morno e acolhedor
para passar o resto dos meus dias;
Sem medo, sem grandes revoluções que tramam
a alegria e o tempo, apenas um centro acolhedor
que me desse todo o conforto a que penso ter direito..
E é tudo isto que também vós procurais.
Seremos assim tão diferentes?
A cada experiência que tenho saio muito mais forte
mais apreendido, mais solto, e consciente que os erros
os erros que cometo uma só vez não terão perdão
se outra vez cometidos. E mesmo querendo caminhar
até esse círculo perfeito que talvez nunca tenha merecido
até esse círculo perfeito que nunca consegui agarrar
a verdade é que eu não passo de um círculo muito imperfeito;
um círculo sem perfeição, imenso em arestas,
imenso em suspensa razão. São erros como estes
que me fazem ir moldando,
e acabo por tentar. Tento sempre, umas vezes em vão
outras vezes com sucesso.
Mas aprendo mesmo. E tento por tudo agarrar.
E luto, mas luto mesmo, odeio palavras soltas
que apenas servem para enfeitar. Gosto da verdade,
mesmo da mais dolorosa.
É irónico o ser humano não cometer erros novos;
gosta de cometer sempre os mesmos,
e aos poucos é como se fosse morrendo de cansaço.
Sou aquilo que sou; sou um pouco daquilo que digo,
mas sou essencialmente o que faço. E fui, fui vezes sem conta,
e voltei. Afinal o que posso querer mais? Tudo aquilo
que não posso ter.
Esta vida é uma experiência, experiência que só
é aprendida em cada luta lutada, em cada rotina suportada,
Em cada dia vivido ao sabor do mundo e da alma.
Sinto-me cansado de escrever.
Vêem a desgraça alheia e com ela têm prazer;
faz-vos sentir vivos, faz-vos querer viver;
e eu não fujo muito às vossas essências.
Pois a sombra volta sempre
volta sempre para me preencher e largar.
Pois como vocês não passo de mais um mentiroso,
mais um fictício reconhecimento de desperdício.
E quando penso estar a evoluir numa espiral
afastando-me de tudo o que menos importa
para agarrar o que de facto é importante
sofro na pele uma verdade triste,
uma verdade que todos vós partilham......:
Sabe-me muito bem sentir-me mal.
Criaturas tristes.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
No mercy
Possivelmente passei tempo de mais sem dizer nada. Que desperdício. Neste vai vem da minha rotina, devo encontrar de novo uma razão digna de escrever. Abraça-la e dar-lhe o valor de ser uma nova identidade. Nós deveríamos ter vários cartões de identidade, porque nós mudamos, nós: somos vários. E esses vários nem sempre têm como essência algo de diferente. Este texto tem estado a ser escrito há dias mas só hoje o estou a conseguir acabar. Passaram-se tantos mas tantos dias desde o meu último texto. Quando o ser humano têm problemas emocionais ou do fórum da razão vai ao psicólogo ou psiquiatra, e um monstro que escreve? Não me faltam propriamente ideias, falta é paciência para as escrever, para as articular. Quero voltar depressa a este activo, e quero fazê-lo da mesma forma de sempre: tentar voltar melhor.
Diriam que neste mundo nada é palavra
Dita ou escrita nem tão pouco sentida;
E que o gesto é a honestidade da palavra sentida.
E outros dirão outras coisas.
E sinto-me quase bem, capaz de voar
e abraçar vários pequenos mundos
e de tentar criar novos desafios.
Talvez desafios não seja a palavra certa.
Descobri que não erro nunca na palavra escolhida
tão pouco nos meus gestos
e o meu primeiro próximo desafio
é descobrir o meu próprio erro.
Sinto-me feliz desta forma?
Mais não poderia estar,
porque chegou o meu momento,
de me mostrar, de me revelar, e de ser
escolhido.
Erro muito nesta minha vida
mas nunca erros já cometidos.
E o meu único erro que se prolonga
é dessa pequena irresponsabilidade de me deixar
levar pelo tempo do conhecimento, que deveria ser mais
curto e mais bem aproveitado. Tudo o resto
faço bem.
(O que me fez sorrir foi ouvir o Stinkfist de uma forma que nunca tinha sentido: não estou neste mundo para escavar alguém, estou também para escavar o próprio mundo e tudo o que vem com ele. Seja o bom, seja o mau, seja o melhor. E agora, com ajuda da minha irmã venha de la esse Cold Silence.)
Diriam que neste mundo nada é palavra
Dita ou escrita nem tão pouco sentida;
E que o gesto é a honestidade da palavra sentida.
E outros dirão outras coisas.
E sinto-me quase bem, capaz de voar
e abraçar vários pequenos mundos
e de tentar criar novos desafios.
Talvez desafios não seja a palavra certa.
Descobri que não erro nunca na palavra escolhida
tão pouco nos meus gestos
e o meu primeiro próximo desafio
é descobrir o meu próprio erro.
Sinto-me feliz desta forma?
Mais não poderia estar,
porque chegou o meu momento,
de me mostrar, de me revelar, e de ser
escolhido.
Erro muito nesta minha vida
mas nunca erros já cometidos.
E o meu único erro que se prolonga
é dessa pequena irresponsabilidade de me deixar
levar pelo tempo do conhecimento, que deveria ser mais
curto e mais bem aproveitado. Tudo o resto
faço bem.
(O que me fez sorrir foi ouvir o Stinkfist de uma forma que nunca tinha sentido: não estou neste mundo para escavar alguém, estou também para escavar o próprio mundo e tudo o que vem com ele. Seja o bom, seja o mau, seja o melhor. E agora, com ajuda da minha irmã venha de la esse Cold Silence.)
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Overwhelming
"Life is overwhelming
Heavy is the head that wears the crown..." (LB)
Distante do que me rodeia
por motivos de uma culpa que não me pertence
nem pertence a mais ninguém.
Existem coisas que nunca mudarão
e outras que mudam constantemente,
é tudo uma questão de esperar
ou de odiar.
São fragmentos de seres
que se apoderam dos outros
que os enriquecem
que os fragilizam...
Quando a minha mão se estende no vazio
traz com ela muito mais que nada.
É o vento que me sopra aos ouvidos
palavras de carinho
e de uma sorte que nunca esperei ter,
sonha-la é a minha maldição.
Fizeram-me acreditar que nada se partia
e que o mundo era mais belo do que aparentava ser.
Até chorares tudo parecia mais belo,
Tudo parecia suave mas firme,
Firme mas perfeito.
E a perfeição é tão realista
como a fé que tenho no Homem,
como a fé que alguns têm num deus qualquer,
Perfeita como a infinidade das coisas e das pessoas
e dos sentimentos.
Pesado é o sentimento de quem suporta a coroa,
seja ela de ouro ou de espinhos
ou de maldade.
É pura ficção, é pura ilusão
é suja realidade
acreditares que estás sozinho.
É loucura
tentares desistir.
É um estado de elevação
fazer tudo isto fazer um sentido
e ter um significado
num peito que pretende sentir e viver.
É de facto verdade
que um monstro não se faz sozinho
nem que morre acompanhado...
Anoitecimento
É uma lição aprendida,
o arrependimento, a alma que sangra
ferida, não cheguei a chegar
e já estava de partida...
Vim com a noite escura desse Outubro ou Novembro,
e deixei-me levar
pelo chão a dentro.
Turvo como poeira a voar entre o céu cinzento.
Nunca descubro.
Venho com a noite escura,
trago em mim uma fonte insegura
uma boca seca de amargura.
Mas este não sou eu.
É outra alma, é outra outrora.
São palavras ocas
que ecoam pelo caminho que queimei,
que deixei queimar,
são palavras ocas
espalhadas num mundo insano
repleto de pessoas loucas.
Às vezes algumas mentiras
são capazes de magoar os astros,
e são humanos humildes
que saiem de rastos.
Poderoso é aquilo que nunca fiz
que nunca digo,
é o meu abstracto.
Que chora, que sorri,
que demonstra afecto.
É de facto o que não sou,
é de facto o que não vivi,
é o que serei.
Deixa queimar...
Não apaguem este fogo
que arde
e que se vê.
Deixem arder...
Deixem-se queimar.
E sintam o ardume
que vos pode fazer crescer
como perder tudo,
como viver.
A emoção talvez seja mais forte
nesse instinto de procurar
a vida ignorando a morte,
Veio a noite, e talvez não seja desta
que veio para ficar.
Lição apreendida.
o arrependimento, a alma que sangra
ferida, não cheguei a chegar
e já estava de partida...
Vim com a noite escura desse Outubro ou Novembro,
e deixei-me levar
pelo chão a dentro.
Turvo como poeira a voar entre o céu cinzento.
Nunca descubro.
Venho com a noite escura,
trago em mim uma fonte insegura
uma boca seca de amargura.
Mas este não sou eu.
É outra alma, é outra outrora.
São palavras ocas
que ecoam pelo caminho que queimei,
que deixei queimar,
são palavras ocas
espalhadas num mundo insano
repleto de pessoas loucas.
Às vezes algumas mentiras
são capazes de magoar os astros,
e são humanos humildes
que saiem de rastos.
Poderoso é aquilo que nunca fiz
que nunca digo,
é o meu abstracto.
Que chora, que sorri,
que demonstra afecto.
É de facto o que não sou,
é de facto o que não vivi,
é o que serei.
Deixa queimar...
Não apaguem este fogo
que arde
e que se vê.
Deixem arder...
Deixem-se queimar.
E sintam o ardume
que vos pode fazer crescer
como perder tudo,
como viver.
A emoção talvez seja mais forte
nesse instinto de procurar
a vida ignorando a morte,
Veio a noite, e talvez não seja desta
que veio para ficar.
Lição apreendida.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Aos voluntários - Mensagem
(Este é o email que ando a enviar às pessoas que me têm ajudado de livre vontade. Até agora estou a contar com sete pessoas que se voluntariaram. Se alguém que leia o blogue, quiser fazer parte desta forma de "avaliação ou opinião" escreva um comentário com o email, ou mande email para: diogogth. Muito obrigado.
Um obrigado especial à Sofia que colocou com empenho este processo a avançar com mais engenho.)
Antes de mais quero agradecer a todos a disponibilidade voluntária que todos tiveram para comigo, como já confessei não estava à espera de uma adesão tão positiva em apenas dois dias. Foi uma surpresa agradável do Homem. Alguns de vós já saberão outros ainda não, mas passo a explicar. Tenho andado a tentar escrever um livro, algo que neste país não seria muito difícil, se se tratasse de prosa, o que não é o caso. Já recebi duas propostas de pequenas editoras. No entanto também me vieram parar às mãos (obrigado às duas) alguns advices de como construir uma base sólida para conseguir realizar este sonho. Todas elas já as tenho andado a por em prática...Tirando uma: pedir a opinião a pessoas imparciais sobre o que escrevo.
Um obrigado especial à Sofia que colocou com empenho este processo a avançar com mais engenho.)
Antes de mais quero agradecer a todos a disponibilidade voluntária que todos tiveram para comigo, como já confessei não estava à espera de uma adesão tão positiva em apenas dois dias. Foi uma surpresa agradável do Homem. Alguns de vós já saberão outros ainda não, mas passo a explicar. Tenho andado a tentar escrever um livro, algo que neste país não seria muito difícil, se se tratasse de prosa, o que não é o caso. Já recebi duas propostas de pequenas editoras. No entanto também me vieram parar às mãos (obrigado às duas) alguns advices de como construir uma base sólida para conseguir realizar este sonho. Todas elas já as tenho andado a por em prática...Tirando uma: pedir a opinião a pessoas imparciais sobre o que escrevo.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Quando um homem mau tenta fazer algo de bom
(É deveras engraçado a ironia do destino. E digo isto com uma ponta de ironia. O destino tem comigo uma relação bastante coerente, e disso não me posso queixar (ironia outra vez), está sempre lá, é constante e deposita em mim traços irónicos nesta linha (ou curva) que é a vida. É isso ou a frase célebre: nós pomos e Deus dispõe. Mas para este caso não faz diferença...Hoje tinha em mente três ideias bem definidas para textos: Acabar de uma vez por todas (ainda mal comecei) o tardio tributo ao Lateralus; fazer um texto contra o meu ódio de estimação primário, esse dito exército de Deus, devido uma cruz que vi numa joelharia; e um texto de reflexão, similar a outros. A verdade é que me encontro triste, a ouvir sem para o Sober, com a certeza que certeza nenhuma tenho. Fulo contra mim e contra todos. Consciente que a minha capacidade de amar os outros é tão mais pequena do a de me odiar, e de querer deitar abaixo todo este planeta. Era capaz agora de saborear o ódio e a raiva, e unir-me de corpo e alma a todos aqueles que realmente sofrem.
A diferença entre mim e os que também fingem sofrer é só uma:
ter consciência que toda esta dor é uma ilusão. Bem sei, parece idiota. Parece não fazer diferença. Mas a verdade meus leitores, é que faz...e é como tudo: leva o seu imprestável tempo. Mas faz a diferença.)
Não é por acaso que sinto isto por vezes. Uma espécie de vazio que aparece, que prolonga. Costuma vir acompanhado de raiva, tristeza e às vezes saudade. Deduzo que todos vós também o sintam. Talvez a vantagem de ser monstro é tentar dar um uso positivo a esse mesmo sentimento (que nada tem de positivo). A maioria das pessoas que sofre, sejam quais forem as razões, parece que se sente em casa com o sofrimento. E em vez de procurar ajuda, ou de se ajudar a si própria, encontra no sofrimento não uma razão de superar tudo o que pode ser superado, mas sim uma razão de sofrer ainda mais. O que faço eu com o sofrimento? Aproveito-me dele. E com ele escrevo um dos meus melhores eu. Nesta minha vida sempre quis dar uma filosofia de esperança a quem rodeia, e eu próprio, para não ser rotulado de hipócrita (e também por nela acreditar) vivo-a ao máximo. Basicamente defendo que nos devemos rir dos problemas. E com isto não procuro insensibilidade, nem irresponsabilidade. Procuro não me deixar ir abaixo com muitas coisas, tentando aproveitar algo nelas, tentando não deixar que elas me transformem em algo que não me faz bem. Não quero morrer, mas respeito a morte, e sei que ela está ao meu lado. Todos os dias são bons para morrer. Por isso, vivo a vida. Pois a vida é um curto momento que a morte nos concede.
No entanto, nesta minha curta vida, que conta com vinte e três Verões, também já tive momentos, em que me deixei ir tão ao fundo, de forma tão...digamos, consciente e de uma forma impotente propositadamente, que posso facilmente dizer que a vida parece-nos por vezes uma maldição. Mas no momento exacto em que digo isto arrependo-me. Porque sei que não o é. Apenas parece.
Já o disse anteriormente...Quando um homem mau tenta fazer algo bom, nada de bom pode resultar.
Neste momento sinto que perdi algumas cores.
Neste momento estou consciente que aquilo que quero
nunca terei, por muito que lute.
Neste momento tenho medo, no meu lado humano, de voltar a falhar
em coisas que já falhei.
Neste momento sonho muito e pouco faço.
Neste momento roço os defeitos e fraquezas do ser humano...sem ponto de fuga,
com uma sede sem lógica...
Neste momento posso ser alguém, mas sinto-me quase ninguém.
E aquilo que faço e digo
é como se caísse num cansaço
que já não é sentido.
Tudo o que posso entender é que tudo me revolta;
desde o essencial ao patético.
E revolta-me ser valorizado por quem não devia
e ser desvalorizado injustamente.
Pelo filho que tento ser,
irmão,
ser humano.
Orgulho-me unicamente do monstro que sou
apesar de toda a dor que daí advém,
apesar de toda a força,
apesar de toda a calma e quase felicidade.
Quando um homem mau tenta fazer algo de bom?
O resultado será o pior possível.
Ou ainda pior.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
We will be victorious
"The paranoia is in bloom, the PR
Transmissions will resume, they'll try to
Push drugs, keep us all dumb down and hope that
We will never see the truth around, so come on
Another promise, another scene, another
Package not to keep us trapped in greed with all the
Green belts wrapped around our minds and endless
Red tape to keep the truth confined, so come on
They will not force us
And they will stop degrading us
And they will not control us
We will be victorious, so come on
Interchanging mind control, come let the
Revolution take its toll, if you could
Flick a switch and open your third eye, you'd see that
We should never be afraid to die, so come on
Rise up and take the power back, it's time that
The fat cats had a heart attack, you know that
Their time is coming to an end, we have to
Unify and watch our flag ascend, so come on
They will not force us
They will stop degrading us
They will not control us
We will be victorious, so come on
Hey, hey, hey, hey
Hey, hey, hey, hey
Hey, hey, hey, hey
They will not force us
They will stop degrading us
They will not control us
We will be victorious, so come on
Hey, hey, hey, hey..."
A ilusão da sanidade - Tamanhas almas
"É uma viagem ao meu interior, sinto a dor, e observo o terror da paisagem...A erosão da sanidade mudou-me, elevou-me, através da passagem..." (DLM)
Procuro justificação para esta dor:
Serei eu facilmente iludido
ou terão outros o engenho de bem iludir?
É este aquele tormento
que vocês tanto veneram
que se sente antes, durante e depois
do julgamento.
Verso a verso
passo a passo,
Queria brilhar como o sol
invadindo as trevas
parando apenas para adormecer
e descansar atrás das serras.
Onde está a voz interior
que me sussurra orientação?
Onde está a mão que me dá a mão
e me apazigua a alma? Onde está a permanência?
A vivência?
Esta ilusão da sanidade deixa-me louco.
Gritei até ficar de som rouco...
(Mas terei gritado o suficiente?!)
Tudo o que tenho são duas mãos
que são o prolongamento da minha alma;
a razão vai se deixando dormente,
e o sentimento está inconsciente.
Aguardo o quê? Aguardo para quê?
Onde está o monstro que dava valor
à dádiva de viver?
Onde me perdi eu nestas encostas bruscas
onde cada superfície parece magoar?
ONDE ESTÃO AS PALAVRAS?
ONDE ESTÃO OS GESTOS?
A minha fé dissolve-se...
Talvez a fé no Homem, talvez a fé na mulher,
talvez a fé em mim...
Não hesites em olhar nos olhos do espelho!,
És mesmo tu?, envelheceste, parece que percorreste
meio mundo...mas não é verdade.
Tens um aspecto amarrotado.
E nos olhos de quem tenta viver uma vida
sentida é notavel uma tristeza escondida
uma chama que tarda em sumir...
Lamento. E odeio. E é como se um ácido me corresse
nas veias em vez de sangue.
domingo, 15 de agosto de 2010
Interna emoção
Precisamos de magia?
Um dos sentimentos mais completos que os leitores me dão é dizerem-me primeiramente que não gostam de poesia, mas que depois de me lerem um pouco, começam a gostar, ou pelo menos, partindo do pressuposto não arrogante que a tento pelo menos fazer, gostam do que escrevo. Isto para mim é magia.
Está numa hora estranha de ir dormir; está na hora certa de me retirar. Obrigado.
Um dos sentimentos mais completos que os leitores me dão é dizerem-me primeiramente que não gostam de poesia, mas que depois de me lerem um pouco, começam a gostar, ou pelo menos, partindo do pressuposto não arrogante que a tento pelo menos fazer, gostam do que escrevo. Isto para mim é magia.
Está numa hora estranha de ir dormir; está na hora certa de me retirar. Obrigado.
sábado, 14 de agosto de 2010
Wrathful
(Talvez seja este um poema de tudo aquilo que não gosto, por outro lado, talvez temendo a verdade alheia seja aquilo que sou. Neste momento pouco ou nada me importa; o mundo gira ao contrário vezes de mais para o meu gosto, e o homem muitas vezes anda para trás...Trava-se na garganta um grito, algo que para outros parece apenas um gemido, e para outros ainda: um grotesco silêncio. A realidade afecta-me mais do que um pesadelo. A única dúvida que recai em mim é : Serei na minha essência um monstro ou um homem?? Que comece a marcha por um território já tão amado e ambicionado...Alguém entre dentro de mim com força suficiente para me dividir em várias partes. Alguém me parta, que retire tudo o que menos importa; alguém faça por mim o que tento fazer por todos. Talvez sejam braços enormes que querem abraçar todo o mundo...Mas disse-me a minha mãe: Não podes dar o que não tens. E fiquei sem saber ao certo, estarei eu, eu que tanto odeio a hipocrisia, a ser um hipócrita? Possivelmente não, mas neste momento já não sou capaz de afirmar nada com total certeza, e da forma que me vou deixando ir pensando acho que nunca tive certeza em nada, nem coloquei ninguém na certeza. A certeza, algo que tinha como certo e importante, aos poucos foi perdendo o sentido e o prático, e mesmo tentando lutar contra esse facto, a verdade é que o continuo a perder. E esta batalha é tão inútil como lutar contra algo que não sabemos o que é, sem ver o rosto, sentir o cheiro, sentir o sabor. Quando damos por nós temos a cara dorida, cravada na terra, a tossir pó...sentindo o sabor a sangue que saí de uma ferida que nem encontramos pois todo o corpo dói. É isto tudo.)
É tudo exaustão.
Não existe mais experiência que leve a combustão.
É como sentir que nos falta o chão. É como se o ar
que nos entra nos pulmões fosse um ar em vão...
São mais os que vão do que aqueles que ficam.
Não existem forças na pele
é tudo um interior meio morno,
meio parado, totalmente escondido, como se espera-se
por algo que o acorde.
Não existe vida, apenas se espera a morte.
Sou um edifício forte ao qual apenas
falta o suporte. E tudo isso é o que mais importa.
É preciso tomar um banho em todo o corpo
até tudo o que nos cobre estar liberto,
é preciso lavar toda a alma, e destruir o que menos importa.
É ler nas entrelinhas, não chega ver a porta, ver a janela,
é preciso mudar;
é preciso subir...Luz. Essa luz que segurava alto
que iluminava e que me iluminava
apaga-se a cada dia que passa
com uma explosão de silêncio...Não restam aplausos
nem gritos...Sobra essa sombra já meio fraca.
Nem sombra, nem luz,
é tudo no centro do nada.
E como detesto viver aqui.
Queriam amor?
Guardem-no.
Preferem o ódio?
Aliciem-me.
Queriam que fosse diferente?
Mas isso já sou.
Melhor?
Levo o meu tempo...
Coloquei palavras em todo o meu mundo
e desenhei com amor, como se ao mundo desse arte;
e a arte de sentir espalhei como poucos. E a arte de odiar
recrio como poucos...Mas odeio como muitos.
E tento amar como a maioria.
Nestes dias que vão findando
morre trancado da alma um desejo a mais
um desejo desesperado que se consome
em cada percepção da sua não realização.
Ante tudo isto não preferia a morte.
Ante tudo isto vou remoendo o sonho
até ao dia da sua evaporação...
Ante isto tento não sofrer muito mais, e recrio-me:
com o mesmo ódio de sempre,
a mesma elevação,
com a mesma forma de mudança.
Ante isto tudo o que eu desejo
é que tudo seja...
(Um dia conseguirei talvez levar nas costas outro peso que não só o meu...Um dia confirmarei que o arrependimento não mata, mas faz doer. Um dia mentirei para conseguir o que eu quero. Como todos vocês.)
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Nas asas do abismo
Dedicado à Sofia.
Help me if you can. It's just that this.. Why you're giving in to all these reckless dark desires? Why do you wanna throw it away like this? What's your rush now? Everyone will have his day to die. Outsider - A Perfect Circle
Ninguém se enganou,
Ninguém agiu de má fé.
A vida às vezes gosta de nos colocar à prova,
quer ver em nós alguém capaz de a superar,
Alguém capaz de sobreviver ao drama
à perda, ao lodo deste mundo,
à falta de sabor dos momentos
ao excesso de sabor dos desgostos.
Mas estou aqui para ajudar.
Não existe pressa. Existe muita vontade.
E com vontade, verdadeira vontade, tudo se faz,
tudo se realiza.
A verdadeira batalha está naquela em que se ganha
experiência, seja uma derrota ou uma vitória.
Só se perde verdadeiramente quando nada se aprende.
E encontrei-te na sombra de um pequeno abismo
que se abria, tão tentador, às portas da tua ira,
do teu desespero. Qual é a tua pressa?
É pressa de quem se fartou de viver sem chama...
Alguns preferem deixarem-se ir nesse tormento
sem fim, onde vão morrendo aos poucos de forma silenciosa...
Outros preferem fugir a tudo isto...
E tu, depois de acordares, preferes voltar a viver.
Não existiu queda física e a queda espiritual foi abrandada,
e foi um som de asas que se aproximou
agarrando-te os braços, todo o teu corpo,
elevando-te para o sítio onde pertencias.
É na vida que pertences, na esperança de novas emoções.
Cabe-me respeitar as forças dos anjos e de Deus
neste mundo, e cabe-me usar as minhas asas
para salvar quem vale a pena salvar.
A morte chegará a todos um dia...
Para quê viver sem pensar nela? Não vale de nada.
E viver com medo de amar, de sonhar mais longe
é criar uma inércia à vida.
Olha-me nos olhos
e diz-me que recuaste para sempre.
A minha batalha só está ganha
quando marco a mudança para sempre
pois mudar por momentos já não me satisfaz.
E o orgulho que guardo no ser humano
é um orgulho que raramente se sente em mim;
mas é por pessoas como tu que este se vai fazendo sentir.
Mentiria se dissesse que não temo este mundo
estas pessoas;
Mas não te temo
e de ti me orgulho.
Não tenhas pressa, vive um dia de cada vez;
e como outros (poucos) agarra o que a vida tem de bom,
mesmo que o que tenha de bom seja muito pouco,
pois é nesse valorizar do bom que encontrarás
o essencial da tua felicidade.
Foi na minha personificação de asas
que salvaram alguém especial dum abismo
que encontrei mais uma vez
a razão intacta de confundir o destino.
Não é egocentrismo, não é desafio perante o divino...
É saber que vales a pena
que és importante
para mim e para outros
e porque fazes parte dos que vivem.
É altura de viver.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Ancestral spirit
(Post 400 nas Narrativas de um monstro)
"So let the light touch you, so let the words spill through And let them pass right through Bringing out our hope and reason..." (Reflection - Tool)
É com olhos de como se fosse sábio
que aprecio as labaredas desta fogueira
que vai consumindo cada pedaço de árvore
que foi ceifado e apanhado por esta família.
Não são perigosos terrenos, são terrenos humanos;
e são estas pequenas paisagens
que se aproximam da minha alma
com um calor capaz de tocar a face, as mãos,
que me fazem compreender que talvez esteja sozinho neste universo.
Será o abstracto? Onde está o errado ou o certo?
São estas pequenas viagens aos quatro elementos
a toda uma Mãe Natureza
que me fazem desejar sair do corpo
e falar, estar mais longe de tudo isto.
O calor toca-me mas mantenho-me sentado
a apreciar a magia de cada chama,
e tudo vai ardendo
numa calma celestial...
O relógio toca, e toca onze vezes, na sala de jantar...
Vim eu aqui outra vez
perder o meu tempo,
devagar, como essa madeira que vai ardendo sem pressa...
E ao longe fica o mar,
Ficam os rios.
O vento bate nos vidros da janelas...
Mas eu saio de casa
e sinto esse mesmo vento a bater-me na cara
sem esse escudo da janela;
e não me magoa. Com a dor física posso eu. Seguro-a
com mais força do que aquela que ela aplica em mim.
É fácil. É muito fácil.
Com esta dor posso eu bem.
E sinto o cheiro a terra fresca, molhada,
uma terra que era seca sofreu na pele toda uma chuva
que caiu abundantemente.
Levo a minha mão ao solo e tiro um pouco de terra.
A minha mão ficou fria, molhada,
e eu deixo-a cair, sem pressa, como a labareda
que continua a queimar devagar o pedaço de madeira
que outrora foi vida, foi árvore.
Não me basta fingir que controlo...Não me basta não.
E é então que cravo com toda a força toda a minha mão
na terra; os dedos as unhas, toda a mão;
E sinto a terra, as raízes, as pedras,
pequenas ou maiores, tudo na mesma terra;
são insectos, restos de folhas, restos de insectos;
frutos...tudo na mesma terra, em contacto comigo.
Como consegui eu ser enganado pelos meus sentidos
nessa calma celestial?
Como enganei a minha alma
ao passar-lhe esta sabedoria
espiritual?
Como posso eu agir bem
quando tudo o que tenho em mim é o mal?
Acabei por perceber, como todo aquele que é sábio
que a verdade não está na união que criamos com
tudo aquilo que nos rodeia...e como todo aquele que é sábio
descobri-o demasiado tarde;
a verdadeira ligação, capaz de nos fazer devorar
com fome um pedaço de madeira de forma calma, como faz o fogo,
de forma a prolongar esse momento,
dando à sua volta o calor,
será apenas bem aplicado encontrando numa pessoa
a necessidade de nos transformar-mos em fogo.
Um chama perdida
consome o último pedaço de madeira...
Não restam dúvidas, valeu a pena.
Talvez o fogo encontre outros pedaços de madeira
para arder, para se unir, de forma a criar calor,
e magia. E talvez nenhum pedaço traduza o mesmo efeito...
Talvez o fogo não passe disso mesmo, uma magia sempre diferente,
sem forma de segurar para sempre
o calor mais vital.
Talvez a árvore que segurou o fogo
ainda tenha raízes
e volte a chegar a ele.
No abismo deste silêncio
a chama é poderosa,
porque a chama está viva,
e apenas um olho mais atento
um olho que nada teme
conseguirá perceber
que a única diferença
está na cor:
na cor do olho
na cor do fogo
na cor da árvore.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
A outra face do monstro
"Can't tell you the truth
'least I don't lie about that..." ( Any Way The Wind Blows - Sara B .)
Monstruoso é o coração de quem ousa amar;
Pelos sentimentos sofridos na pele
elevados ao sentido extremo do prazer
de se ser feliz; e aos poucos, muito devagar
encontramos a paz acesa que nos
faz querer melhorar e mudar tudo aquilo
que achamos estar mal nas nossas vidas
no nosso mundo...
Quando dou por mim a espiral é certa como
a morte; já desisti da sorte há muito tempo
e agora neste terreno humano oscilo entre
sabores de várias cores, músicas de vários sabores.
Quando dou por mim toda a minha vida apresenta-se
bela, concreta, sem dor, sem pavor,
Imagino como teria sido se nunca tivesse travado certas
palavras, evitado alguns movimentos;
torno-me naquele homem de longa idade
que recorda para justificar a vida.
Onde poderei ir?
Onde me quiser levar.
Não são duas faces diferentes:
são dois pontos de vista contrários,
obliquos, paralelos, um cálculo com incógnitas decimais.
Sonhei por pouco tempo nessa lua de Agosto que se escondeu;
e ao que parece nem o sonho foi de facto sonhado,
vivi num sonho que nunca sonhei
num desejo que acabei por sentir
em vão, como se para sofrer bastasse amar.
Mas não é verdade. Revolto-me com todas
essas amarras humanas, esses limites
que nada delimitam...Porque não podes estar aqui?
Pela mesma razão que eu não estou em mais lado nenhum:
eu só existo na minha imaginação
e na ousadia de quem me quer imaginar;
Porque pensar todos pensamos
e sentir todos sentimos...
Pouco ou nada é o que sentimos e pensamos.
Oscilo entre a razão que vivi e que deixei que fosse
seduzida; e o sentimento quase frio que me mutila
as mãos nos tempos que vivo.
Talvez seja injusto para quem de mim
apenas merece o melhor, o meu eu sentido,
Talvez.
Tóxico, pútrido neste sentimento de hábito
velho e gasto; drástico, muito seguidor
desse sentimento fraco e enfraquecido.
Desiludo mas também saio desiludido.
A maldição é o amuleto para a caixa de Pandora,
para os anos contados do fim,
para o findar de toda uma Era e Eras.
Não me canso do que fui,
canso-me de ser quem sou
de como sou.
Julgavam já ter visto a totalidade,
a verdadeira identidade deste monstro?
Pois ainda não viram nada!
(...)
A lição que falta a qualquer ser humano...A lição que falta a qualquer ser que queira ser um ser humano... A libertação total da escravidão diária..
Poucas serão as palavras que posso acrescentar a está mensagem. Talvez nenhumas. Mas o que interessa o que posso eu dizer? Aqui está tudo. Aquilo que nos falta, aquilo que temos a mais. Procuram equilíbrio? Está aqui mais do que o peso ou 'despeso' para a vossa balança...Querem-se agarrar a algo que valha a pena para viverem? Ok...Agarrassem-se à vida:
And you open the door and you step inside
We're inside our hearts
Now imagine your pain as a white ball of healing light
That's right, your pain
The pain itself is a white ball of healing light
I don't think so
This is your life, good to the last drop
Doesn't get any better than this
This is your life and it's ending one minute at a time
This isn't a seminar, this isn't a weekend retreat
Where you are now you can't even imagine what the bottom will be like
Only after disaster can we be resurrected
It's only after you've lost everything that you're free to do anything
Nothing is static, everything is appaling, everything is falling apart
This is your life, this is your life, this is your life, this is your life
Doesn't get any better than this
This is your life, this is your life, this is your life, this is your life
And it and it's ending one-minute at a time
You are not a beautiful and unique snowflake
You are the same decaying organic matter as everything else
We are all part of the same compost heap
We are the all singing, all dancing, crap of the world
You are not your bank account
You are not the clothes you wear
You are not the contents of your wallet
You are not your bowel cancer
You are not your grande latte
You are not the car you drive
You are not your fucking khaki's
You have to give up, you have to give up
You have to realize that someday you will die
Until you know that, you are useless
I say let me never be complete
I say may I never be content
I say deliver me from Swedish furniture
I say deliver me from clever arts
I say deliver me from clear skin and perfect teeth
I say you have to give up
I say evolve, and let the chips fall where they may
This is your life, this is your life, this is your life, this is your life
Doesn't get any better than this
This is your life, this is your life, this is your life, this is your life
And it and it's ending one-minute at a time
You have to give up, you have to give up
I want you to hit me as hard as you can
I want you to hit me as hard as you can
Welcome to Fight Club
If this is your first night, you have to fight
domingo, 8 de agosto de 2010
O erro de Deus
Disse Einstein: Deus não joga aos dados com o Universo. E mesmo não me querendo intrometer numa das maiores mentes de toda a História tenho de admitir: tenho as minhas dúvidas.
São 03:20 e sinto necessidade de escrever. A noite volta a ser uma companheira, ou talvez uma pequena maldição...uma nuvem que vai e vem, e para a tornar menos negra, tento escrever, fazendo com o que o tempo que não gasto num necessário descanso seja utilizado da melhor forma. Será? Faço o que posso. Serei obrigado a mais? É possível.
O Deus em que acredito é o mesmo do que a maioria do mundo. Sou cristão. E esse Deus está algures (dizem que em todo o lado, algo que é complexo para a nossa imaginação limitada), a observar os nossos actos. Acredito numa certa ordem de acontecimentos, sinais...num pseudo-destino, com algumas regras, alguns limites...Mas acredito, que no fim, tudo é escolha nossa. É uma questão de aceitar ou de nos revoltarmos. Talvez Deus nos mostre algumas portas, mas cabe-nos abri-las. Talvez a minha imaginação seja fértil de mais; talvez a minha monstruosidade me obrigue a tentar procurar uma razão, várias razões para muitos acontecimentos que se passam nesta nossa vida.
Penso que Deus terá colocado o paraíso nesta terra. E de propósito ou não, talvez tenha sido um mero erro cósmico, o inferno acabou por também se cá instalar. Talvez tudo tenha começado com a evolução desse macaco que se transformou em Homem.
Acredito que se por um lado o Homem foi capaz de surpreender Deus criando maneiras de pensar, viver e sentir positivas e cheias de chama, também terá sido ele a carregar a chave para a caixa de Pandora. E com a sua existência, de propósito ou sem querer, acabou mesmo por a abrir. É de magia que precisamos? Não. Porque este mundo precisa de equilíbrio.
Talvez o erro divino tenha sido cometido no momento em que Deus pensou que o Homem ia apenas semear com um sorriso toda a felicidade e bondade do mundo todo...Mas o Homem não semeou ventos...Semeou logo tempestades.
O meu erro é estar acordado quando deveria estar a dormir.
Por isso, para não prolongar um erro que pode facilmente ser evitado, vou-me deitar. Deixando na mão do Homem a capacidade de sofrer e de mudar, de proteger e sacrificar o ego, de matar o ódio sem réstia de piedade; acabando por amar, da forma que se sente. Já se faz tarde, e os erros não se corrigem sozinhos; para mudar é preciso movimento; o meu, neste momento, é sair daqui, fechar os olhos e dormir.
O meu erro foi ter começado a escrever.
São 03:20 e sinto necessidade de escrever. A noite volta a ser uma companheira, ou talvez uma pequena maldição...uma nuvem que vai e vem, e para a tornar menos negra, tento escrever, fazendo com o que o tempo que não gasto num necessário descanso seja utilizado da melhor forma. Será? Faço o que posso. Serei obrigado a mais? É possível.
O Deus em que acredito é o mesmo do que a maioria do mundo. Sou cristão. E esse Deus está algures (dizem que em todo o lado, algo que é complexo para a nossa imaginação limitada), a observar os nossos actos. Acredito numa certa ordem de acontecimentos, sinais...num pseudo-destino, com algumas regras, alguns limites...Mas acredito, que no fim, tudo é escolha nossa. É uma questão de aceitar ou de nos revoltarmos. Talvez Deus nos mostre algumas portas, mas cabe-nos abri-las. Talvez a minha imaginação seja fértil de mais; talvez a minha monstruosidade me obrigue a tentar procurar uma razão, várias razões para muitos acontecimentos que se passam nesta nossa vida.
Penso que Deus terá colocado o paraíso nesta terra. E de propósito ou não, talvez tenha sido um mero erro cósmico, o inferno acabou por também se cá instalar. Talvez tudo tenha começado com a evolução desse macaco que se transformou em Homem.
Acredito que se por um lado o Homem foi capaz de surpreender Deus criando maneiras de pensar, viver e sentir positivas e cheias de chama, também terá sido ele a carregar a chave para a caixa de Pandora. E com a sua existência, de propósito ou sem querer, acabou mesmo por a abrir. É de magia que precisamos? Não. Porque este mundo precisa de equilíbrio.
Talvez o erro divino tenha sido cometido no momento em que Deus pensou que o Homem ia apenas semear com um sorriso toda a felicidade e bondade do mundo todo...Mas o Homem não semeou ventos...Semeou logo tempestades.
O meu erro é estar acordado quando deveria estar a dormir.
Por isso, para não prolongar um erro que pode facilmente ser evitado, vou-me deitar. Deixando na mão do Homem a capacidade de sofrer e de mudar, de proteger e sacrificar o ego, de matar o ódio sem réstia de piedade; acabando por amar, da forma que se sente. Já se faz tarde, e os erros não se corrigem sozinhos; para mudar é preciso movimento; o meu, neste momento, é sair daqui, fechar os olhos e dormir.
O meu erro foi ter começado a escrever.
sábado, 7 de agosto de 2010
Jazz da meia noite
Apesar de serem 02h38 senti necessidade de escrever este texto.
Por aproximadamente 40segundos, que poderiam ter durado uma eternidade, se o objectivo do Homem neste mundo fosse só sonhar, passámos ao pé de um concerto de Jazz...Várias pessoas sentadas em degraus, bancos de jardim ou cadeiras de esplanada; sozinhas ou acompanhadas iam-se deixando levar por essas melodias que juntas criam essa magia...E eu deixei-me embalar. Apeteceu-me dizer: vão indo para casa, pois eu por aqui fico...sentado num degrau, sozinho, ou no chão...deixem-me apenas. Só. A imagem mais concreta que posso descrever é aquele que todos nós já vimos nos livros de ciências da natureza, onde, no sistema circulatório, o coração está divido em dois...Um lado bombeia para fora o sangue do coração, o outro recebe o que já deu a volta completa...Senti-me assim, com o meu coração dividido em dois.
E aquela melodia entristecia-me. E fez-me repousar nos sentidos...E isto já não me acontecia à muito tempo. Fiquei anestesiado de um presente que tento construir, para me embalar nesse passado confuso. Queria agarrar aqueles aproximados 40segundos para sempre...mas o dever do Homem não é só sonhar.
Até que ponto queremos a nossa vida descansada de mais?
Eu julgo entender algumas partes deste mundo.
Outras não.
Mas enquanto ali passei, amei cada segundo de melodia...
Por segundos quis ter tudo, aquilo que tenho, ainda mais forte, e o que nunca terei.
Tudo em 40segundos, segundos de pura magia...
Quem me dera ser outra pessoa
mas no mesmo lugar.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Megalomaniac
(Independentemente das razões e vontades que me levam a afastar-me da filosofia destrutiva do Homem, que destrói o que mais odeia e também o que mais ama, a verdade é que acabo por ir sempre aproximando-me dele...Mas continuo a tentar afastar-me...Por enquanto...
Mas o ritmo do meu coração não se manterá sempre, não irá bater para sempre, por isso tudo o que posso fazer é alertar-me enquanto vivo e alertar os que querem por mim ser alertados. Chega? Nem um pouco...Posso fazer mais? Duvido muito...E o que ouço cá dentro, é essa pequena frase, que me faz doer as entranhas da alma, que arrebata o estômago com uma azia intolerável, e essa pequena frase parece simples, parece inofensiva...Mas de aparências bem aparentes está este mundo cheio...E sinto-me, feliz quando amo, pútrido quando desejo o mesmo que esse que querem sentir que o mundo é deles, que são os únicos, os melhores, os primeiros...Por vezes dou-me ao luxo de ser Homem, outra vez apenas um homem...Com sorte consigo ser monstro. A canção, em forma de espiral transcende o coração, passa todo o corpo através das veias chegando ao cérebro...A frase desta canção diz...)
"I must keep reminding myself of this..."(vezes e vezes sem conta) (The patient - Lateralus - Tool)
Mais de duzentos mil mortos...
Eram pessoas que estavam no seu dia-a-dia
sossegadas na sua vida...
E duas cidades ficariam para sempre recordadas
por duas bombas atómicas lançadas por cobardes dos céus:
Hiroshima e Nagasaki.
Por aqui me queria ficar, mas não fico.
Poderão pensar porque fizeram isto. Nunca foi a pensar em outros
foi sempre a pensar em si.
Megalómanos. Raça viva de quem quer sempre mais
sem pensar nas sequências, sensação de se ser superior
a todos e a tudo.
Nem sequer era alemão...Mas entrou na História por
elevar a Alemanha. Intelectual e genial
começou por subir aos poucos no Estado.
Foi útil e eficaz a construir uma Alemanha nova,
fortificada e segura, uma Alemanha que se aguentava
sozinha, se auto medicava, se auto sobrevivia.
Mas a ganância quando cresce no Homem
torna-o cego, sedento de uma fome infinita
que nunca para de crescer e que nunca encontra alimento
que sacie.
E essa raça dita pura, dita especial, superior
quis expandir o seu espaço vital...
E fica na História um povo aparentemente pequeno
conquistar toda uma grande parte da Europa...
E fica na História todo um massacre de milhares
de milhões...Inocentes nesse jogo
da expansão de um território
cuja única razão foi a expansão de uma suposta
superioridade.
Megalómanos. Raça viva de quem quer sempre mais
sem pensar nas sequências, sensação de se ser superior
a todos e a tudo.
Por vezes penso estar sozinho
e perdido neste mundo. E outros sentem isso todos os dias...enquanto
estão vestidos, a comer, distraídos a observar outros na mesma situação...
Depois existem aqueles que de facto estão perdidos e sozinhos
neste mundo:
sem ajuda humanitária do Homem, sem a ajuda divina de Deus.
Uma mãe sei leite no seio tenta alimentar o filho
que morre em poucos dias
vítima de fome, de doenças, de sede...
Como se chegou a isto?
Onde está a humanidade?
Onde está Deus?
E mesmo na ausência de um Deus que não acorda
os Homens preferem adormecer também...
Megalómanos. Raça viva de quem quer sempre mais
sem pensar nas sequências, sensação de se ser superior
a todos e a tudo.
Sou da mesma matéria do animal dito irracional
que sofre no corpo as modificações da sua casa:
a Natureza.
As vítimas? Todas as criaturas do mundo:
racionais, irracionais, e toda a matéria que dele faz parte.
Os culpados?
O Homem.
Quem cobiça nunca dá. Quem cobiça quer sempre mais.
Quem cobiça rouba. Quem cobiça destrói.
Megalómanos. Raça viva de quem quer sempre mais
sem pensar nas sequências, sensação de se ser superior
a todos e a tudo.
É este o mundo que vamos passar
aos nossos filhos e netos...
Um mundo que outrora, durante séculos,
independentemente de criado por outrem ou apenas
criado por si próprio
estava em perfeitas condições...
Agora é um mundo partido, com feridas abertas
que já não saram, feridas que tapamos para não doer tanto
mas impossíveis de fechar.Megalómanos. Raça viva de quem quer sempre mais
sem pensar nas sequências, sensação de se ser superior
a todos e a tudo.
Tenho de me lembrar constantemente disto...
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Anonymous
Começo por agradecer o comentário. Como agradeço todos os comentários, pois é sinal que existiu a necessidade do leitor de dar a sua opinião, o que desde logo é muito bom sentir, como desde sempre pedi: reacção, fosse ela boa ou não.
Este comentário mereceu no entanto a minha atenção por várias razões. Gostaria de pedir a todo o leitor, fosse quem fosse, que assinasse o seu nome. Mesmo sendo alguém que nunca venha a conhecer poderei lembrar-me do comentário e do nome da pessoa, em vez de o "Anónimo disse...".
Ora agora as partes mais importantes.
Bob Marley é de facto um cantor com músicas mais animadas, mas não sinto qualquer preenchimento quando o ouço. Sei que existem momentos para ouvir músicas mais alegres, outros para músicas mais enriquecedoras, e também existem os momentos para as músicas que nos ajudam sobrelevar quer o ódio quer o amor. Eu ouço de tudo um pouco, mas opto por músicas e canções reflectivas. Dessa forma consigo ser feliz e aprender. São exemplo bandas como: Tool, APC, Nirvana; etc's. Mas tenho também um enorme leque de músicas, bandas e cantores, de estilos mais "animados" e "felizes".
Foi óptimo saber que gostaste dos textos. E não existe qualquer necessidade de dar a minha opinião, até porque as respeito a todas, sejam positivas ou negativas; mas neste caso, por algum motivo algo se acendeu dentro de mim.
As pessoas que me conhecem sabem que tenho por hábito contradizer essa expressão: os gostos\opiniões não se discutem. Eu acho que se devem discutir. Não se devem é julgar.
Quando me perguntam que tipo de escrita produzo (tanto dentro da prosa como da poesia), costumo dizer o "básico": amor, raiva\ódio, reflexão, desabafo, "abstracto", etc; mas existe algo que digo sobre a maioria dos meus textos, que é na sua maioria a sua essência: poesia negra iluminada. Isto devido à frase "a energia negativa que eles transmitem". Mais de 90% dos meus textos visam melhorar o meu ser, reparando os defeitos como ser humano que tenho, as minhas falhas, os meus erros; ou seja independemente da forma como os transmito na escrita ser mais "belo" ou "negativo" o que está por detrás deles, salvo alguns casos (que posso aproveitar para dizer que o texto que recebeu este comentário não é um desses raros casos de "negatividade" nem na forma nem na essência), é puramente positivo. Ou seja, mesmo me expressando de forma "negativa" o que quero é procurar em mim (ou no leitor) algo positivo. Seja através de mostrar o "mau" para saber o "bom", seja através de outras maneiras próprias de escrever.
Raro é pois o caso em que tanto a forma e negatividade estão juntas no mesmo texto, e apenas esses textos podem, na minha opinião receber essa definição.
Em relação ao lado feliz da vida...Toda esta vida que escrevo em textos é feliz para mim. Pois mesmo que não esteja em momentos melhores ao escrever encontro nisso, desde logo, algo bom, que serve para mim e para quem gosta ou não de me ler.
A questão aqui é esta: eu posso escrever no lado mal da vida, ou para o lado mau da vida, mas com o intuito de chegar à felicidade máxima, que é o que sempre desejei e sempre tentei atingir, independentemente de saltos e baixos inerentes à vida.
Textos "felizes", em que tanto a forma como essência sejam mais "alegres" são menos os casos no blogue, no entanto também os há. Poemas ou textos de amor, de injecção da alma...Existem ainda alguns.
Mas o importante é fazer ver que:
a escrita mesmo mais negra, negativa, em termos de forma, muito, mas muito raramente, é negativa na sua realidade. Por isso, peço "desculpa" se alguma forma passei uma energia negativa...Mas para quem conhece os meus textos depressa repara que o meu espicaçar, a minha maneira de ser e escrever consegue tocar a negridão literária, pois é a minha forma de me expressar melhor, apesar de com essa mesma forma a mensagem ser construtiva, apelativa, e se possível de espiral de iluminação. Com a minha escrita não procura deitar abaixo nenhuma alma nem a colocar ou afundar num lodo.
Por fim um grande: Obrigado. Que sejam feitos mais comentários e se possível tão activos e dignos de reflexo, como este.
Este comentário mereceu no entanto a minha atenção por várias razões. Gostaria de pedir a todo o leitor, fosse quem fosse, que assinasse o seu nome. Mesmo sendo alguém que nunca venha a conhecer poderei lembrar-me do comentário e do nome da pessoa, em vez de o "Anónimo disse...".
Ora agora as partes mais importantes.
Bob Marley é de facto um cantor com músicas mais animadas, mas não sinto qualquer preenchimento quando o ouço. Sei que existem momentos para ouvir músicas mais alegres, outros para músicas mais enriquecedoras, e também existem os momentos para as músicas que nos ajudam sobrelevar quer o ódio quer o amor. Eu ouço de tudo um pouco, mas opto por músicas e canções reflectivas. Dessa forma consigo ser feliz e aprender. São exemplo bandas como: Tool, APC, Nirvana; etc's. Mas tenho também um enorme leque de músicas, bandas e cantores, de estilos mais "animados" e "felizes".
Foi óptimo saber que gostaste dos textos. E não existe qualquer necessidade de dar a minha opinião, até porque as respeito a todas, sejam positivas ou negativas; mas neste caso, por algum motivo algo se acendeu dentro de mim.
As pessoas que me conhecem sabem que tenho por hábito contradizer essa expressão: os gostos\opiniões não se discutem. Eu acho que se devem discutir. Não se devem é julgar.
Quando me perguntam que tipo de escrita produzo (tanto dentro da prosa como da poesia), costumo dizer o "básico": amor, raiva\ódio, reflexão, desabafo, "abstracto", etc; mas existe algo que digo sobre a maioria dos meus textos, que é na sua maioria a sua essência: poesia negra iluminada. Isto devido à frase "a energia negativa que eles transmitem". Mais de 90% dos meus textos visam melhorar o meu ser, reparando os defeitos como ser humano que tenho, as minhas falhas, os meus erros; ou seja independemente da forma como os transmito na escrita ser mais "belo" ou "negativo" o que está por detrás deles, salvo alguns casos (que posso aproveitar para dizer que o texto que recebeu este comentário não é um desses raros casos de "negatividade" nem na forma nem na essência), é puramente positivo. Ou seja, mesmo me expressando de forma "negativa" o que quero é procurar em mim (ou no leitor) algo positivo. Seja através de mostrar o "mau" para saber o "bom", seja através de outras maneiras próprias de escrever.
Raro é pois o caso em que tanto a forma e negatividade estão juntas no mesmo texto, e apenas esses textos podem, na minha opinião receber essa definição.
Em relação ao lado feliz da vida...Toda esta vida que escrevo em textos é feliz para mim. Pois mesmo que não esteja em momentos melhores ao escrever encontro nisso, desde logo, algo bom, que serve para mim e para quem gosta ou não de me ler.
A questão aqui é esta: eu posso escrever no lado mal da vida, ou para o lado mau da vida, mas com o intuito de chegar à felicidade máxima, que é o que sempre desejei e sempre tentei atingir, independentemente de saltos e baixos inerentes à vida.
Textos "felizes", em que tanto a forma como essência sejam mais "alegres" são menos os casos no blogue, no entanto também os há. Poemas ou textos de amor, de injecção da alma...Existem ainda alguns.
Mas o importante é fazer ver que:
a escrita mesmo mais negra, negativa, em termos de forma, muito, mas muito raramente, é negativa na sua realidade. Por isso, peço "desculpa" se alguma forma passei uma energia negativa...Mas para quem conhece os meus textos depressa repara que o meu espicaçar, a minha maneira de ser e escrever consegue tocar a negridão literária, pois é a minha forma de me expressar melhor, apesar de com essa mesma forma a mensagem ser construtiva, apelativa, e se possível de espiral de iluminação. Com a minha escrita não procura deitar abaixo nenhuma alma nem a colocar ou afundar num lodo.
Por fim um grande: Obrigado. Que sejam feitos mais comentários e se possível tão activos e dignos de reflexo, como este.
domingo, 1 de agosto de 2010
O Homem e o monstro (Lição Terceira)
Existe apenas uma diferença básica entre o Homem e o monstro: o monstro sonha pois reconhece a sua importância como combustível da vida; e sonha com o único objectivo de sonhar e de fazer todos os movimentos necessários para realizar esses sonhos. Sonha para ser acção. O Homem comete dois erros sempre: ou não sonha, tornando-se um ser que vive sem vida; ou põe o sonho muito à frente da acção, sonha muito mas não faz, quase que se contenta com o sonho.
Homem: Monstro...sonhei muito...sonhei muito mas não fiz com que o sonho se concretizasse...Não lutei por ele, limitei-me a sonhar...Quando dei por mim era demasiado tarde. E agora, parece que deixei de sonhar. Perdi chama, perdi chamas...Monstro...Não quero viver tristemente.
monstro: O Homem já não sabe sonhar. Gosta de sonhar para se ir confortando...É triste Homem, vocês preferem sonhar do que agir, porque pensam que assim não sofrem derrotas nem desilusões. Mas a vida é assim mesmo. E o sonho pode parecer que chega, mas não basta, nunca bastará. Só se podem sonhar com coisas que sabemos que vão acontecer ou coisas acontecerão se lutarmos por elas. O sonho que sobra é em vão, é enganador, é um vazio pintado com uma tinta fraca de preenchimento que apenas esconde a dura verdade desse vazio mal pintado.
O Homem deve sonhar e lutar pelo sonho, transformar esse sonho em realidade, em acção. Sonhar mesmo quando sabe bem nunca se irá comparar a sentir-se esse mesmo sonho. E o Homem que quer ser feliz e saudável, para ele e para os que o rodeiam, tem de sonhar para depois o realizar...Por isso ainda não desiste da raça humana, porque a maioria ainda sonha...é faze-los acreditar que tudo vale concretizar esses sonhos. E para os que já não sonham, exclamar contra eles, acorda-los, para voltarem a sonhar! Homem, se ainda vais a tempo, sonha, luta...faz.
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