segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Anonymous

Começo por agradecer o comentário. Como agradeço todos os comentários, pois é sinal que existiu a necessidade do leitor de dar a sua opinião, o que desde logo é muito bom sentir, como desde sempre pedi: reacção, fosse ela boa ou não.
Este comentário mereceu no entanto a minha atenção por várias razões. Gostaria de pedir a todo o leitor, fosse quem fosse, que assinasse o seu nome. Mesmo sendo alguém que nunca venha a conhecer poderei lembrar-me do comentário e do nome da pessoa, em vez de o "Anónimo disse...".

Ora agora as partes mais importantes.
Bob Marley é de facto um cantor com músicas mais animadas, mas não sinto qualquer preenchimento quando o ouço. Sei que existem momentos para ouvir músicas mais alegres, outros para músicas mais enriquecedoras, e também existem os momentos para as músicas que nos ajudam sobrelevar quer o ódio quer o amor. Eu ouço de tudo um pouco, mas opto por músicas e canções reflectivas. Dessa forma consigo ser feliz e aprender. São exemplo bandas como: Tool, APC, Nirvana; etc's. Mas tenho também um enorme leque de músicas, bandas e cantores, de estilos mais "animados" e "felizes".
Foi óptimo saber que gostaste dos textos. E não existe qualquer necessidade de dar a minha opinião, até porque as respeito a todas, sejam positivas ou negativas; mas neste caso, por algum motivo algo se acendeu dentro de mim.
As pessoas que me conhecem sabem que tenho por hábito contradizer essa expressão: os gostos\opiniões não se discutem. Eu acho que se devem discutir. Não se devem é julgar.
Quando me perguntam que tipo de escrita produzo (tanto dentro da prosa como da poesia), costumo dizer o "básico": amor, raiva\ódio, reflexão, desabafo, "abstracto", etc; mas existe algo que digo sobre a maioria dos meus textos, que é na sua maioria a sua essência: poesia negra iluminada. Isto devido à frase "
a energia negativa que eles transmitem". Mais de 90% dos meus textos visam melhorar o meu ser, reparando os defeitos como ser humano que tenho, as minhas falhas, os meus erros; ou seja independemente da forma como os transmito na escrita ser mais "belo" ou "negativo" o que está por detrás deles, salvo alguns casos (que posso aproveitar para dizer que o texto que recebeu este comentário não é um desses raros casos de "negatividade" nem na forma nem na essência), é puramente positivo. Ou seja, mesmo me expressando de forma "negativa" o que quero é procurar em mim (ou no leitor) algo positivo. Seja através de mostrar o "mau" para saber o "bom", seja através de outras maneiras próprias de escrever.
Raro é pois o caso em que tanto a forma e negatividade estão juntas no mesmo texto, e apenas esses textos podem, na minha opinião receber essa definição.
Em relação ao lado feliz da vida...Toda esta vida que escrevo em textos é feliz para mim. Pois mesmo que não esteja em momentos melhores ao escrever encontro nisso, desde logo, algo bom, que serve para mim e para quem gosta ou não de me ler.
A questão aqui é esta: eu posso escrever no lado mal da vida, ou para o lado mau da vida, mas com o intuito de chegar à felicidade máxima, que é o que sempre desejei e sempre tentei atingir, independentemente de saltos e baixos inerentes à vida.
Textos "felizes", em que tanto a forma como essência sejam mais "alegres" são menos os casos no blogue, no entanto também os há. Poemas ou textos de amor, de injecção da alma...Existem ainda alguns.
Mas o importante é fazer ver que:
a escrita mesmo mais negra, negativa, em termos de forma, muito, mas muito raramente, é negativa na sua realidade. Por isso, peço "desculpa" se alguma forma passei uma energia negativa...Mas para quem conhece os meus textos depressa repara que o meu espicaçar, a minha maneira de ser e escrever consegue tocar a negridão literária, pois é a minha forma de me expressar melhor, apesar de com essa mesma forma a mensagem ser construtiva, apelativa, e se possível de espiral de iluminação. Com a minha escrita não procura deitar abaixo nenhuma alma nem a colocar ou afundar num lodo.
Por fim um grande: Obrigado. Que sejam feitos mais comentários e se possível tão activos e dignos de reflexo, como este.