quinta-feira, 1 de julho de 2010

Silenci(a)dor


"I was so lost in my pain, fear was melting my brain,
I was counting the days to insanity, I was afraid to move myself
Afraid to hurt myself, more than I had until that day
Everything I believed in, everything I fought for
Was now underneath my feet and my heart beat
Was so gone, couldn't be felt by anyone
So alone it gave me the creeps
My drugs got me in bed went up to my head And I really don't wanna depend
So I'll stick to...

I'm amazed I'm amazed with myself
And my brain and my pain
And my pain and my veins
Are delivering it to my health
My self-confidence was broken while my trust was taken
And it left me with an empty life and this knife
Rests on the middle of my bed, I think in all the things she said
Close my eyes and sleep
All these drugs in my head, it seems I'm already dead
And I really don't want to depend...

Can't smoke anymore can't drink anymore, still I do it, I do it again
Lost everything I had, Far from mum, far from dad
I thank God for my good, good friends
But where's this God that I mention? Where is He right now?
As I die as slowly as I can? All my plans, went down the hole
My life has no goal, and I wonder if this is worth it..."


(By Silence 4, possivelmente a melhor banda (grupo) da música portuguesa (juntamente com os Madredeus). E esta música para mim é das melhores (do melhor álbum, na minha opinião: Silence Becomes It.)

Criatura , o levantar de quem se Deita



"Dentro de mim próprio existe algo adormecido que fica ferido se eu não falo...
acordaste de um sonho, entraste na realidade e foi medonho..."


Não consegui estar muito tempo
longe da criatura que mais está viva dentro
de mim. Pelo menos a única que não quer
destruir ou destruir-se. Acabo por ir compreendendo
que de nada vale ficar fechado.
E segurar, apenas por mim, a minha caixa
de Pandora vai-me fazendo gastar
a vida fora, toda ela, até tudo o que eu
amo me ter abandonado, ter-se ido embora.
Queria apaziguar várias criaturas que tenho em mim,
ou mesmo mata-las. Mas de momento não consigo
e pouca é a pessoa que me consegue ajudar.
De que me vale parar?Pensar? E apreciar o momento?
Vale de tudo, mas por agora parece nada.
Perdi algumas batalhas, em algumas
ganhei algumas lições,
e as criaturas vão evoluindo.

E algumas pedem apenas
ao ódio e à repulsa
um grão que seja de sorte!
Mas outras vão fraquejando
sentindo que o sentimento já parte...
Rezam à morte.
E tentar sobreviver
é uma espécie de arte
que fazem por aperfeiçoar.