domingo, 23 de maio de 2010
Reflexologia
Era bom por uma vez na vida alguém se adaptar a mim, e no o contrário. Foi reflectido. Agora dito. De qualquer forma, nenhuma verdadeira amizade, nenhum verdadeiro amor, nenhuma família pode sobreviver ou ser saudável se jogarem "ao quem se adapta primeiro"...Não. Imaginem que são uma peça. Duas pessoas, duas peças. Se uma se for moldando à outra, para se encaixarem melhor, pode demorar muito tempo...pode causa transtornos. Pode não ser satisfatório. Mas...e se ambas as pessoas se forem moldando? Quando derem por eles já as peças se encaixam. Foi todo um processo construtivo, ambos se esforçaram.
A vida é assim...é como atravessar uma passadeira, temos de olhar para os dois lados, ou podemos acabar mal. Um lado não chega. Uma peça não chega.
"I know the pieces fit..." ( Tool )
Faço por pensar mas só faço por pensar
se for pensando sentindo.
Prefiro a verdade dolorosa do que viver iludido.
Mas não aceito dolorosas verdades que são mentiras.
Por isso procuro tudo e todos
como se procurasse as mais preciosas safiras.
Detesto que me tapem saídas
que me fechem janelas...
São as mais belas frases
que ficam guardadas e vivas nas nossas almas.
Sou firme como as pedras da calçada.
Penso estar no direito de vos pedir o mesmo...
Sei de cor cada lugar teu,
Cada projecto meu,
Sei de cor o futuro que quero ter,
E a única visão difusa é aquela que esconde
a maneira de o alcançar...
Como? Quanto tempo?
Não me custa ser,
Custa-me ser sem sentir.
É como se olhasse para um espelho
sem encontrar o meu reflexo...
Serão as minhas acções vãs? Sem nexo?
Estarei eu a transformar-me num ser
vazio e complexo?
A desilusão é a melhor amiga do ser humano
a seguir à morte.
Mas existem coisas bem melhores...
E vocês sabem que sim.
Sem rumo - Retorno
http://versologista.blogspot.com/2008/07/sem-rumodedicado.html
O rosto já não está ocultado pelas sombras
Mas continuo a rezar por essa calma
por essa paz, por esse calor interior
que é tão forte que nos altera o exterior...
A alma não me dói. Mas vai doendo.
E a chuva...já não me afecta.
Os sentimentos agora são outros...
A força é superior, a queda é maior,
E sofro nessa tentativa de os tentar apanhar...
De os juntar...
E eles vão se rindo enquanto brincam ao vento.
Mas continuo fora do paraíso
E continuo fora do inferno.
E não quero estar em mais lado nenhum.
É isso mesmo a vida?
É isso o quê?
Se estivesse à espera que me iluminassem
morria durante a espera.
Não...eu nisso mudei muito.
O rosto já não está oculto.
Já não me escondo...e tu viste o brilho
da minha alma.
A cor dos meus olhos bem de perto...
Nada estaria errado...
Se desde cedo tivesses tomado isto como certo.
Não ando perdido...não. Isso já não.
E tenho força.
E as lágrimas? Secaram.
Réstia daquilo que nos prende à vida?
Eu sou a vida e tudo disso me resta.
Mas sim...
Pobre ser vivo, monstro ganancioso,
Sentado neste mundo ocioso...
Continuo à procura dessa cura, desse algarismo,
A metáfora.
Acrescentei à minha vida a ironia,
a curta alegria,
Mas continuo a agradecer toda esta contradição...
Tirando pessoas que usam e abusam dela
sem dela tirarem qualquer tipo de lição.
O rosto já não está ocultado pelas sombras
Mas continuo a rezar por essa calma
por essa paz, por esse calor interior
que é tão forte que nos altera o exterior...
A alma não me dói. Mas vai doendo.
E a chuva...já não me afecta.
Os sentimentos agora são outros...
A força é superior, a queda é maior,
E sofro nessa tentativa de os tentar apanhar...
De os juntar...
E eles vão se rindo enquanto brincam ao vento.
Mas continuo fora do paraíso
E continuo fora do inferno.
E não quero estar em mais lado nenhum.
É isso mesmo a vida?
É isso o quê?
Se estivesse à espera que me iluminassem
morria durante a espera.
Não...eu nisso mudei muito.
O rosto já não está oculto.
Já não me escondo...e tu viste o brilho
da minha alma.
A cor dos meus olhos bem de perto...
Nada estaria errado...
Se desde cedo tivesses tomado isto como certo.
Não ando perdido...não. Isso já não.
E tenho força.
E as lágrimas? Secaram.
Réstia daquilo que nos prende à vida?
Eu sou a vida e tudo disso me resta.
Mas sim...
Pobre ser vivo, monstro ganancioso,
Sentado neste mundo ocioso...
Continuo à procura dessa cura, desse algarismo,
A metáfora.
Acrescentei à minha vida a ironia,
a curta alegria,
Mas continuo a agradecer toda esta contradição...
Tirando pessoas que usam e abusam dela
sem dela tirarem qualquer tipo de lição.
Subscrever:
Mensagens (Atom)