sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Insónia de dormir(d'A outra face)
Davas tudo para estar aconchegado
Estares deitado com o teu amor em ti deitado.
Por outro lado não pregas olho
Dás voltas quase infinitas na tua cama…
Já nem te lembras do que queres
Se o silêncio da aldeia
Ou do barulho de carros sem rumo
Autocarros
E taxistas que gastam os pneus.
Não… O sono é para os fracos
Só os fortes lhe dão valor.
Vens à tua varanda
Fumas um cigarro para queimar tempo. O tempo passa
Mais depressa que o fim do cigarro.
A lua? Essa está igual a ela própria.
O que se faz quando o sono não vem?
Nada. Por isso mesmo é que não ter sono
É igual a outra sensação qualquer.
Culpado(d'A outra face)
Ouves o barulho da rua
Enquanto caminhas decidido
Ou de pés arrastados.
Algo te deixou enervado.
Ou és tu quem culpa
Ou és tu o culpado,
Mas o que interessa isso?
Pegas com as duas mãos
Na arma e aponta-la
Para o céu:
Neste mundo não há
Inocentes nem réus!
Se existe Deus não o vejo,
Se Ele não existe
Alguém vai ter de me responder.
Quero lá saber de todos,
Detestei ser bode expiatório
Agora procuro outro.
O culpado acabará por pagar.
Ninguém escapa impune
De fazer mal a alguém.
Quem pensas tu que és
Para mover peças
De um tabuleiro que nem sequer é teu?
Sou ateu só quando me dá mais jeito,
Prefiro procurar no dicionário
O conceito de perfeito.
Olhos cor-de-ódio-raiva
Faíscam, abusam da razão
Como se fossem sábios.
Os sábios já morreram
Viva a Era dos computadores.
Incomodo mais que preto
No branco e vice-versa,
Se queres encontrar o
Culpado não fujas e conversa.
A loucura é controversa
Mas quem é louco descobre depressa
Que só vale a pena viver
Sendo-se louco até morrer.
Enquanto caminhas decidido
Ou de pés arrastados.
Algo te deixou enervado.
Ou és tu quem culpa
Ou és tu o culpado,
Mas o que interessa isso?
Pegas com as duas mãos
Na arma e aponta-la
Para o céu:
Neste mundo não há
Inocentes nem réus!
Se existe Deus não o vejo,
Se Ele não existe
Alguém vai ter de me responder.
Quero lá saber de todos,
Detestei ser bode expiatório
Agora procuro outro.
O culpado acabará por pagar.
Ninguém escapa impune
De fazer mal a alguém.
Quem pensas tu que és
Para mover peças
De um tabuleiro que nem sequer é teu?
Sou ateu só quando me dá mais jeito,
Prefiro procurar no dicionário
O conceito de perfeito.
Olhos cor-de-ódio-raiva
Faíscam, abusam da razão
Como se fossem sábios.
Os sábios já morreram
Viva a Era dos computadores.
Incomodo mais que preto
No branco e vice-versa,
Se queres encontrar o
Culpado não fujas e conversa.
A loucura é controversa
Mas quem é louco descobre depressa
Que só vale a pena viver
Sendo-se louco até morrer.
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