domingo, 14 de novembro de 2010

O retrocesso do universo

A violenta paz que me ignora todos os dias,
São falsas nostalgias, fracas sabedorias,
É a beleza em actos de violência
é toda a total demência
São todas as agonias.

É o negar da existência
é a morte da essência.
É um apogeu sem euforia...

São seres humanos com uma vontade vã,
Se me esquecer de fazer hoje
o importante é não me esquecer de fazer amanhã.

Deveriam ser grandiosos os cantos
aliviados pelas bocas dos anjos
para apaziguar todos os nossos prantos.

Era um sonho. Não deixes o mal entrar no meu coração,
Vai-te à luta, força forte de furacão,
Quem luta parece que não vive em vão.

É o retrocesso do universo
numa escrita resumida em verso,
Toda a não-história tem um preço
e tudo o que ainda tento pedir
e que ainda peço
é : tenta conseguir.