quinta-feira, 18 de março de 2010

A preto e branco

Poderão pensar que me sinto livre
mais vivo do que nunca...
Como se enganam, nunca me
senti tão preso...
E quanto à vida viva...
Quem dá o que pode
a mais não será obrigado
mas porque sinto por dentro um fardo
de quem ainda tem muito para dar
e fazer
e lutar?
Ligeiramente sufocado num
tédio existencial, físico e sentimental.

Vou fingindo sorrir para
combater esta tristeza
teimosa, justificando-me
a falta de uma peça tão importante.