sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Broken trust

A vida que me dás, a vida que me tiras,
As verdades são brincadeiras tuas
Não passam de belas mentiras.
A dor, a dor, essa mesma dor, essa dor
A dor que sentimos, a dor que só passa com
O tempo, onde exigimos ao tempo que
Passe mais depressa.
É real, tudo é real, tudo existe,
Tudo se relaciona, tudo é real.
Numa estrutura equilibrada
Tu foste esse excesso de peso
Que leva ao seu colapso.
As lágrimas nunca confiei a Deus,
As pessoas lavam-nos as lágrimas,
Mostram-nos que as lágrimas não são em vão
Mas que para além de alguns minutos onde
Brotam pequenos pingos de chuva dos nossos olhos
Existe muito mais, um muito mais que é real.

Partido, espalhado ao comprido, desfragmentado
Dividido em demasiadas porções…
Será que alguém dá o melhor de si?

Mata a minha dor! Condena-a a um inferno eterno!
A uma solidão de tédio! A uma eternidade sem mistério,
Mata a minha dor! Desfaz-lhe os laços de união e confiança!
Alimenta-a de ilusão, ela não merece a verdade!
Mata a minha dor! Mata a minha dor! Mata-a!

Mata-a…
Ninguém consegue dar o melhor de si?