sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Almost tear droping

Ontem, na inocência da amizade, mas também na sua verdade, desejaram-me: inspiração.
Agradeci. Costumo ser educado, ainda para mais quando se trata de algo verdadeiro...

Mas de momento o que preciso não é de inspiração...porque essa está comigo quase sempre, seja nos momentos bons ou nos maus, e seja ela boa ou menos boa, ou até má...Mas não. O que preciso é de vida. Na linguagem de quem não é monstro: preciso de claridade.
É nestas alturas que me levanto, com um sorriso leve no rosto (com grande probabilidade de se extender mais), e digo a quem se encontra nestas situações: move-te, procura lugares onde não existem nuvens, onde o sol bate e o céu é totalmente azul...Sim eu sei. Sou eu de facto.

...Esqueci-me talvez, e talvez só por tentar dar o meu melhor eu a outrém, nunca a mim próprio, que às vezes estamos enraízados...num lugar qualquer...e os nossos braços não conseguem para já chegar às nuvens...Temos de esperar que o tempo se encarregue de as sacudir do céu...e a espera é dolorosa mesmo que expulsemos a dor...e é cansativa, e tudo o que conseguimos pensar é que jamais as raízes vão romper, e pouco ou nada nos dá a esperança ou a calma necessária para acreditar que as nuvens vão acabar por desaparecer ou fugir devido a alguém que nos ousou abraçar e as afugentou.