quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Demasiado novo, demasiado tarde

Something always brings me back to you...

Sete,
contados em várias velocidades,
em vários locais,
onde o abismo e a união se encontraram
mais do que o uma vez;
É um dado adquirido respeitar o tempo a passar...
Espero não ter chegado demasiado tarde.
Rostos vagos, amigos, irmãos de sangue,
a outra peça que se encaixa em nós
fazendo com que tudo faça sentido...
Espero não ter chegado demasiado tarde.

Corri, tentei, mas não tentei nem corri o suficiente.
E tento agora, novamente, correr e tentar.
Nunca deveria ter parado. Agora sinto esse peso,
mas talvez tudo aconteça por uma razão.
Ou talvez não. Interessa-me? Já não.
Quero o que quero, e só por isso devo lutar.
Existem coisas que separadas nem sequer fazem sentido,
e mesmo que possam fazer, não é a mesma coisa,
nunca estaremos a falar do mesmo.

Cabe-me agora, não ir demasiado tarde.
É ténue a linha que separa os opostos...
Todos os opostos. Mas é essa mesma linha que tento
agora, espero que não demasiado tarde, absorver,
destruir, ...

É altura de me iluminar a mim
e de conseguir aquilo que mais desejo,
a razão de viver feliz.
A razão de valer muito mais a pena viver.
E é hora de não ser demasiado tarde,
ou tudo
talvez ainda mais para sempre
tenha perdido
o sentido.

As esperas já foram mais longas,
é hora de fazer com que as peças
se voltem a encaixar.

Something always brings me back to you...