sábado, 2 de abril de 2011

Overwhelming hostility

Pelo terceiro olho.

Não queria abrir os olhos... Abri-los era aceitar o silêncio; ouvi-lo até à exautão, à destruição massiça dos meus sentidos... Fecho-os com toda a força como se quisesse dormir para sempre, mesmo tentando procurar numa esperança paralela a abertura de um terceiro olho...


Ao contrário do resto do mundo o silêncio vê-me, e vigia-me e agarra-me como se fosse dele. Mas o silêncio não é único...nem é o único; arrasta-se esta falta de magia pelo respirar, pela benção mais significativa; e a falta de sorte em conseguir mais de outros ou dos mesmos nesta vida. E o peso deste silêncio já cavou nas minhas costas a sua forma, a sua moldura, finalmente encaixados de forma perfeita... Agora é deixar que juntos nos tornemos um.