sábado, 13 de julho de 2013

Salvações perdidas

Num lugar corrompido pelo mais simples
movimentar de lábios, da respiração que envenena
o ar, dos pés que já não caminham apenas pisam,
O dia d'amanhã promete cheirar a nunca.
Nesse oxigénio que vai alimentando os pulmões
cansados da corrida diária na busca da procura
por respostas e por perguntas
o pó e a cinza sufocam.
Perante toda esta água que afoga
D'alto a troça divina revela-se sobre a forma de chuva.
Tambores ao longe batem treze vezes, por uma hora
inexistente, nem agora, nem depois ou antes,
A escuridão cerra os dentes
e devora todo este todo
Por quem nasce
e por quem dá o seu último fôlego.
É tempo de fazer parte da História
ou de deixá-la passar,
como passa tudo o resto.
Nesse manifesto grotesto que está retraído no vosso peito
Aceitem a sugestão deste ser imperfeito
amonstrificado pela ausência de um verdadeiro conceito:
Sintam e pensem e ajam...ou deixem-se perder nesse horrível leito.