quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Homem e o monstro (Lição Primeira)


Existe apenas uma diferença básica entre o Homem e o monstro: o monstro tenta aprender com os erros do Homem; o Homem não aprende com os erros de ninguém.

Homem: Monstro! Estás aí?!
monstro: Diz Homem. O que te trás cá hoje?
Homem: Vim-te dizer o que ouvi hoje dizerem no mundo. Disseram que a verdade só apareceu porque já existia a mentira. E isto facilita a vida no nosso mundo! Para quê a preocupação com a verdade então? Não interessa!
monstro: As coisas não são bem assim. As pessoas gostam de acreditar nisso porque lhe dás imenso jeito. Eu vou contar-te a história correcta. Primeiro apareceu a verdade, pois a verdade é aquilo que existe, é aquilo que é. Ou seja a verdade, como ela é, existe desde sempre. A verdade é só uma e talvez por isso esteja em desvantagem para com a mentira que nunca está só, as mentiras são infinitas compreendes? A mentira está contigo desde que nasceste. A verdade foi, é e será. E a mentira acompanhará sempre o Homem, porque o Homem a usa. Mas lembra-te disto: por muitas mentiras que o Homem utilize a verdade é só uma, e deveria ser ela a interessar, porque tudo o resto é ilusão. E neste mundo existem muitas mentiras. Cabe ao Homem conseguir descobrir cada uma, evita-la, e procurar e espalhar a verdade. Aceitar a verdade pode custar por vezes...mas difícil é desmascarar a mentira que vive com uma raiz quase tão forte como a própria verdade.

O Pêndulo - O Fechar Das Trevas (finito)


"O lençol já não protege a criança em que eu habito...sinto aromas que me despertam recordações, vejo faces mas não reconheço corações...as pessoas são básicas é lógico...sou paciente terminal...vejo um caixão de negro visto...uma fila inteira que reza a Jesus Cristo..."

Respire fundo, relaxe, e olhe fixamente o pêndulo...
A dor que eu imagino sobrevaloriza-se na minha vida,
Chegou a hora de me bastar, de me iluminar.
Construir uma nova espiral que comece
onde as outras terminaram, para construir um caminho
seguro, estável, um caminho continuado...uma vida.
Nesta viagem ao meu interior tenho de
recuperar valores perdidos, descobrir desconhecidos
e fazer por desligar todas as luzes fracas
para somente ligar as mais fortes...
Elevar-me, como nos bons melhores tempos,
Não me quero aterrorizar com a rotina,
nem ficar à mercê da miséria que nos afoga
num mar sem tréguas...Quando damos por nós
já ninguém nos salva...Só Deus, só nós.
Tenho fé na esperança de querer ser mais,
e basta-me ter fome na vida e na mudança
para me reconstruir.
Sigam-me para a luz...sigam os passos que piso
neste terreno
onde antes de ser pisado é pensado e observado
para ter a certeza que não é veneno
uma areia movediça...
Nesta vida será perigoso abusar da preguiça.

São todos livres de me seguir...O mundo não acaba
nas coisas más que nos acontecem...Acaba na sua desistência.
A minha missão nesta terra tornou-se clara,
e espero estar à altura dela,
e tudo farei para nela ser bem sucedido.

Declaro guerra às trevas.
Sei que voltará sempre, em alguns momentos...
Mas será a minha única cruz, que irei combater
com sentimento e dedicação...
Com poesia, com acção.

Esqueci-me durante muito tempo que a minha
essência é ter iluminar tudo o que me rodeia
e não deixar o mundo entregue às suas próprias trevas...
E espero ainda voltar a tempo.

Declaro guerra às trevas.
Quero estar de volta.
Que se comece uma nova era.

Já esperei tempo de mais nas sombras.
Se não me iluminar a mim mais ninguém me ilumina.
Está na hora, está na hora certa de voltar,
Está na hora de conquistar pequenos mundos
e depois tudo o que puder conquistar.

Vou voltar aquilo que faço melhor:
escrever e acender corações,
tentar acordar almas dormentes que se esqueceram
de continuar a viver a vida de forma aguerrida.
Eu sou palavras escritas...
E nada mudará isso.
É isso que sou. E esse é o meu segundo melhor eu.
E usarei as minhas ferramentas para
fazer aquilo a que me propus de inicio:

Acabar com toda esta apatia! Ou mudar toda à qual que puder chegar.
E se fizer o que posso? Mesmo tudo aquilo que posso?
A mais não serei nunca obrigado,
e é isso que farei!


Ouço uma voz doce e amiga que diz:
É bom estares de volta.
O prazer é todo meu.