quarta-feira, 22 de junho de 2011

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[Mesmo sendo estas palavras dispersamente processadas pelo meu cérebro, enviadas para os meus dedos...estas palavras não são minhas. Gostaria de ser um visionário, e conseguir calcular com eficiência matemática as razões desse dito tudo, abraçar a realidade com a certeza que sei mais do que aquilo que realmente sei...Se fosse um filósofo a minha matéria de estudo seria o concreto, a verdade, a frieza científica...Se fosse um ciêntista nada mais me interessaria do que estudar, com toda a minha força: o sentimento e as almas humanas...Só que eu não sou nada disso...por isso mesmo estas palavras não são minhas.] Delta

O ser humano rendeu-se
à mentira que pode controlar.
Neste jogo de ilusões não ganha
quem mais enganar, ganha quem mais se engana...
Força louca que faz virar mesas de mundos
até se revelar fraca e pouca.
Mas que interessa então a vontade de ficar mais
um pouco?
Se nesses corpos vivos reside um quase morto?
Procura-se um paraíso no inferno
como se o dia de hoje ardesse
no mais monstruoso calor.
Mas é lançada a moeda, mostrada ou escondida
a carta, e nesse complexo tabuleiro
(aos olhos da visão humana)
Deus sorri perante uma simplicidade inalcançável
aparente.
Afinal é tudo uma questão de sorte não?
Pois sejam feitas as apostas
e que o sonho mais alto não caia...
Os dados foram lançados.
Boa sorte.