sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A minha humanidade

Quando um homem mau tenta fazer algo bom...

Não resulta em nada de bom.
Sorte? Planeamento?
São palavras soltas que voam desastradamente ao vento
e caiem ao chão com uma força tremenda,
com um barulho demasiado pesado...
Sou apenas o pior mentiroso, mais um imbecil,
um homem mau numa acção de esperança
despedaçada no centro do nada.
Pedia um pouco de fé. Um pouco de fé pedi,
porque estes sinais do destino são fatais
são incertezas incoerentes numa população
incoerente, fraca, sem ganancia por algo melhor,
mais correcto, um estado de elevação.

Descansa, vira-te e dá-me a mão...
Não fujas, não desapareças não te condenes...

A minha humanidade está cansada,
triste, quase derrotada.
Quase ia esquecendo Deus para depositar esperança
na acção humana...mais uma falha minha
mais tarde condenada.

Sinto-me longe, sem razão porque ficar quente
ou gelado, neste meio termo ridiculamente resumido
a um sumido suspiro fraco, quase morto.

Descansa, vira-te e dá-me a mão...

"Não querias saber o que sou. É dificil de o ser."

Afasta-te ou agarra-me enquanto me resta tempo...