segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Overwhelming
"Life is overwhelming
Heavy is the head that wears the crown..." (LB)
Distante do que me rodeia
por motivos de uma culpa que não me pertence
nem pertence a mais ninguém.
Existem coisas que nunca mudarão
e outras que mudam constantemente,
é tudo uma questão de esperar
ou de odiar.
São fragmentos de seres
que se apoderam dos outros
que os enriquecem
que os fragilizam...
Quando a minha mão se estende no vazio
traz com ela muito mais que nada.
É o vento que me sopra aos ouvidos
palavras de carinho
e de uma sorte que nunca esperei ter,
sonha-la é a minha maldição.
Fizeram-me acreditar que nada se partia
e que o mundo era mais belo do que aparentava ser.
Até chorares tudo parecia mais belo,
Tudo parecia suave mas firme,
Firme mas perfeito.
E a perfeição é tão realista
como a fé que tenho no Homem,
como a fé que alguns têm num deus qualquer,
Perfeita como a infinidade das coisas e das pessoas
e dos sentimentos.
Pesado é o sentimento de quem suporta a coroa,
seja ela de ouro ou de espinhos
ou de maldade.
É pura ficção, é pura ilusão
é suja realidade
acreditares que estás sozinho.
É loucura
tentares desistir.
É um estado de elevação
fazer tudo isto fazer um sentido
e ter um significado
num peito que pretende sentir e viver.
É de facto verdade
que um monstro não se faz sozinho
nem que morre acompanhado...
Anoitecimento
É uma lição aprendida,
o arrependimento, a alma que sangra
ferida, não cheguei a chegar
e já estava de partida...
Vim com a noite escura desse Outubro ou Novembro,
e deixei-me levar
pelo chão a dentro.
Turvo como poeira a voar entre o céu cinzento.
Nunca descubro.
Venho com a noite escura,
trago em mim uma fonte insegura
uma boca seca de amargura.
Mas este não sou eu.
É outra alma, é outra outrora.
São palavras ocas
que ecoam pelo caminho que queimei,
que deixei queimar,
são palavras ocas
espalhadas num mundo insano
repleto de pessoas loucas.
Às vezes algumas mentiras
são capazes de magoar os astros,
e são humanos humildes
que saiem de rastos.
Poderoso é aquilo que nunca fiz
que nunca digo,
é o meu abstracto.
Que chora, que sorri,
que demonstra afecto.
É de facto o que não sou,
é de facto o que não vivi,
é o que serei.
Deixa queimar...
Não apaguem este fogo
que arde
e que se vê.
Deixem arder...
Deixem-se queimar.
E sintam o ardume
que vos pode fazer crescer
como perder tudo,
como viver.
A emoção talvez seja mais forte
nesse instinto de procurar
a vida ignorando a morte,
Veio a noite, e talvez não seja desta
que veio para ficar.
Lição apreendida.
o arrependimento, a alma que sangra
ferida, não cheguei a chegar
e já estava de partida...
Vim com a noite escura desse Outubro ou Novembro,
e deixei-me levar
pelo chão a dentro.
Turvo como poeira a voar entre o céu cinzento.
Nunca descubro.
Venho com a noite escura,
trago em mim uma fonte insegura
uma boca seca de amargura.
Mas este não sou eu.
É outra alma, é outra outrora.
São palavras ocas
que ecoam pelo caminho que queimei,
que deixei queimar,
são palavras ocas
espalhadas num mundo insano
repleto de pessoas loucas.
Às vezes algumas mentiras
são capazes de magoar os astros,
e são humanos humildes
que saiem de rastos.
Poderoso é aquilo que nunca fiz
que nunca digo,
é o meu abstracto.
Que chora, que sorri,
que demonstra afecto.
É de facto o que não sou,
é de facto o que não vivi,
é o que serei.
Deixa queimar...
Não apaguem este fogo
que arde
e que se vê.
Deixem arder...
Deixem-se queimar.
E sintam o ardume
que vos pode fazer crescer
como perder tudo,
como viver.
A emoção talvez seja mais forte
nesse instinto de procurar
a vida ignorando a morte,
Veio a noite, e talvez não seja desta
que veio para ficar.
Lição apreendida.
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