quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Confusão mental


Hesitam, não vos vejo a
Ter certeza.
Avançam, recuam
E escolhem diagonais.
Num raro momento de beleza
Decidem o vosso objectivo.
Depressa de mais
O tempo passa
E vocês no vosso passivo
Passado não passam
De seres sem graça.
O pouco que vejo
Deixa-me triste, sem fé.
O pouco que vivo
Deixa-me perder.
E dizem vocês, abstractos
Verdadeiros, que a morte
Chega em breve.
Pois então que chegue
Pois então eu abro-lhe as portas
Enquanto ela não se decide
A entrar, tento decidir
A minha certeza, avanço ou recuo
Ou decido o meu objectivo.
Até lá? Vivo.