..fazendo
com que fosse aberta a porta, onde com um sorriso distante nos espera
do outro lado a criatura que diz com uma voz firme: Estás de volta.
Quando tudo o que está à volta
crescer deixarei de escrever,
quando morrer, finalmente deixarei
de escrever.
a sanidade não é constante, reflexos
de uma doença igual a tantas outras.
Meros seres humanos, numa luta,
num amor, numa derrota certa
contra a divindade humana.
Já lá estiveram, de lá não conseguiram sair,
para lá voltaram. São pegadas que acabam,
é impossível seguir mais, para onde terá ido?
Coincidências são leituras forçadas,
o cérebro é iludido por uma vontade
e os sentimentos revoltam-se
deixando como movimento um atrito maldito.
Sentimentos racionais, religiões cientificas,
os contrários que se unem
os contrários que se destróiem
A ira de outrora, o escárnio de outrem.
(Para que os que foram presos possam escapar,
para que os que se prenderam tenham
igual força para se soltar)
Diz a verdade, para que a mentira possa
viver sossegada e feliz noutro lugar qualquer.
Quem se importa o suficiente para alterar
seja o que for?
Nem eu, nem os outros.
Dizem-me e eu sozinho acompanho - tenho medo.