sexta-feira, 14 de maio de 2010

14º Tributo - Prison sex ( Tool - Undertow)

(o videoclip está genial se conseguirem entender o sentido nem precisam da letra)

"It took so long to remember just what happened.

You know it hurt me,
But I'm breathing so I guess I'm still alive
Even if signs seem to tell me otherwise.

Do unto others what has been done to me,
Do unto others what has been done to you.

My lamb and martyr, you look so precious.
Won't you, won't you come on a bit closer,
Close enough for I can smell you.
I need you to feel this,
I can't stand to burn too long.
For one sweet moment I am whole.

I am your witness that blood and flesh can be trusted
Only this one holy medium brings me peace of mind.

I have found some kind of temporary sanity in this
Shit, blood, and cum on my hands.

My lamb and martyr, this will be over soon.
You look so precious now."

(Já disse isto várias vezes à minha irmã: o que na minha opinião distingue poesia de prosa é a linguagem utilizada e não forma. Ou seja, na minha opinião a poesia é mais cuidada e complexa em termos de linguagem. Já vi poesia que parecia prosa e vice versa. Neste caso, dado o tipo de texto e de linguagem que vou utilizar não censuro que a conotem de prosa...
Esta música não fala de amor. Nem da morte...Fala de algum tipo de sofrimento: violação e pedofilia. Espero explorar bem o assunto, de qualquer forma vou aproveitar esta soberba canção, mesmo tratando-se de um assunto tão triste.)

Demorei tanto tempo a recordar o que se passou
apesar de quase ainda sentir entranhado em mim
esse teu cheiro a podridão...
Tu sabes que me magoaste...Mas eu ainda respiro,
por isso ainda devo estar vivo...assim parece.

Porém, como qualquer ser humano tiveste um momento de sanidade
quando te encontraste com todo esse sangue
fezes e esperma...Aí, nesse momento soubeste que erraste...
Mas logo te sentiste preenchido...Fui-te tão precioso...
Fui o teu sacrifício, fui o alimento do demónio que há em ti.
Deixa-me dormir um bocado...preciso de descansar...
Mas não, precisas de mais.
Pedes-me que me aproxime de ti, queres sentir-me vivo perto de ti,
O meu cheiro de criatura viva, de carneiro pronto a ser sacrificado,
de mártir por algo importante como o tua necessidade negra...
Queres-me tanto...mas eu só desejava estar morto, ou noutro lugar
qualquer...longe de ti...só queria que morresses agora mesmo à minha frente.
Como consegues?
Porquê a mim?
Antes de fazeres o que precisas olhas para mim e dizes:
pareces tão precioso agora...
Pareces tão precioso...

Estamos a chegar ao fim de mais uma jornada

É com imensa pena que me aproximo do fim de mais uma jornada. Deu-me um gozo pessoal imenso toda esta rubrica de tributos. Entre textos mais bem conseguidos, outros assim assim, e um muito mal conseguido, estou-me a aproximar do fim. Dar relevo a 3 Libras, H. e The Grudge, textos sobre os quais penso ter exercido um excelente trabalho, modéstia à parte. Da parte dos APC penso estar o essencial. Dos Tool fica a faltar Prison Sex (o meu próximo quase de certeza), Lateralus, Jimmy, Parabol\Parabola e claro : Reflection. Queria ainda conseguir pegar, todos juntos num só pelo menos, em: Madredeus, Sara B., Silence 4...e pegar ainda na música Every day is exactly the same. E penso que é tudo, pelo menos como parte desta rubrica. Espero que tenham vindo a gostar, eu adorei.

Elogio à parvoíce : D







Se soubesse que ia morrer hoje ou amanhã não dispensava por nada dar uma vista rápida por estes vídeos. Sou um autêntico parvo, tenho noção desse facto. Serei parvo em demasia? Talvez, mas é da forma que equilibro o mundo, pela falta de parvoíce dos outros. Afinal de contas para o bem e para o mal, sou aquilo que sou, e não o que é suposto ser.

"Onde estás Garcia? Estás camuflado puto!"

"Oh yeah...Oh yeah!" (penso que esta fase por enquanto já passou.)