DESVALORIZAÇÃO
DESTRUIÇÃO E AUTO-DESTRUIÇÃO
AUSÊNCIA DE REALIZAÇÃO, AUSÊNCIA DE RESOLUÇÃO
ALIENAÇÃO DE FACTOS, EXCLUSÃO DE FACTOS
A experiência nasceu morta. E a minha vida secou.
Receio que as palavras da língua portuguesa
não passem de uma centrifugação que nunca chegará
a ser ciclone, tornado, na minha espiral.
Estou pronto para cantar o refrão da morte. Quem quer cantar comigo?
Quem quer descobrir comigo?
(Esse dito renascimento, ou Renascimento)
Se já não sentisse nada
preferia estar morto.
Não foste tremor de terra;
Talvez a força do impacto seja similar ao asteróide que assolou este planeta.
Paz; mudança, evolução.
Encontrei...
Se já não sentisse nada, preferia estar morto!
(You told us how you weren't afraid to die...Talvez eu tenha mentido...
Neste mundo nada é garantido, nada é definitivo...
E viver-se na ilusão é viver-se perdido.)
Olho para trás,
é como se desde que nasci
apenas tenha feito um só pedido.
Não se incomodem a não fazer nada,
ainda para mais se já era esse nada que planeavam fazer.
Nunca encontraram o culpado;
e eu, na minha monstruosidade
na minha frieza,
preferi continuar a sentir
para não morrer tão cedo.
Como comecei?
Pelo início.
Como quero terminar?
Não quero, pois o resto é desperdício.
Não se incomodem...
Para quê?
Por vós?
O meu sorriso é curto, distante e triste.
Ensinaram-me: não lhes dêem nada; mas tirem-lhes tudo!
Como comecei?
Pelo início;
e se algo ficou por terminar, mesmo sem ter fim, nunca ficou terminado.