quinta-feira, 9 de junho de 2011

β


[Mesmo sendo estas palavras dispersamente processadas pelo meu cérebro, enviadas para os meus dedos...estas palavras não são minhas. Gostaria de ser um visionário, e conseguir calcular com eficiência matemática as razões desse dito tudo, abraçar a realidade com a certeza que sei mais do que aquilo que realmente sei...Se fosse um filósofo a minha matéria de estudo seria o concreto, a verdade, a frieza científica...Se fosse um ciêntista nada mais me interessaria do que estudar, com toda a minha força: o sentimento e as almas humanas...Só que eu não sou nada disso...por isso mesmo estas palavras não são minhas.] Beta

Existem memórias físicas espalhadas
pela mesa, pelo chão, pela cama...
São imagens, são pequenos escritos
em pequenos papéis...
Provas em como por momentos fomos
fiéis à vida, à vontade
do universo.
E todo este processo é constante e firme
como a base de uma pirâmide
como o pilar que sustenta
a certeza e a inevitabilidade da morte.
E esta realidade espalhada
à nossa frente
não está adormecida.
Ninguém consegue descrever de forma sublime
estes pedaços que juntos
são iguais a uma reconstituição de um crime.
Podemos saber quem são peões da história,
podemos não saber o porquê.
E a exactidão dos quandos nem sempre se sabe.