domingo, 23 de maio de 2010

Sem rumo - Retorno

http://versologista.blogspot.com/2008/07/sem-rumodedicado.html

O rosto já não está ocultado pelas sombras
Mas continuo a rezar por essa calma
por essa paz, por esse calor interior
que é tão forte que nos altera o exterior...

A alma não me dói. Mas vai doendo.
E a chuva...já não me afecta.
Os sentimentos agora são outros...
A força é superior, a queda é maior,
E sofro nessa tentativa de os tentar apanhar...
De os juntar...
E eles vão se rindo enquanto brincam ao vento.
Mas continuo fora do paraíso
E continuo fora do inferno.
E não quero estar em mais lado nenhum.
É isso mesmo a vida?
É isso o quê?
Se estivesse à espera que me iluminassem
morria durante a espera.

Não...eu nisso mudei muito.
O rosto já não está oculto.
Já não me escondo...e tu viste o brilho
da minha alma.
A cor dos meus olhos bem de perto...
Nada estaria errado...
Se desde cedo tivesses tomado isto como certo.
Não ando perdido...não. Isso já não.
E tenho força.
E as lágrimas? Secaram.
Réstia daquilo que nos prende à vida?
Eu sou a vida e tudo disso me resta.

Mas sim...
Pobre ser vivo, monstro ganancioso,
Sentado neste mundo ocioso...
Continuo à procura dessa cura, desse algarismo,
A metáfora.
Acrescentei à minha vida a ironia,
a curta alegria,
Mas continuo a agradecer toda esta contradição...
Tirando pessoas que usam e abusam dela
sem dela tirarem qualquer tipo de lição.

Sem comentários: