sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Claustrofobia

Não consigo pensar claramente
Num mundo por mim
Fechado.
Respiro agonia desenfreadamente
Enquanto elevo o pensamento.

Não existem janelas onde
Costumo passar os meus dias,
Vivo num mundo à parte
Do meu, vivo nas alegrias
Diárias do mundo social,
Desfruto do sol nas varandas
Da hipocrisia.
Gosto de me ligar electronicamente
A todas as máquinas que o ser
Humano já criou.

Quando chega a hora,
Gosto de passear
O clone do meu animal
Preferido. Dentro de casa
Prefiro os seres mutantes
Criados pelo Homem científico.

O meu país é dirigido
Por forças de Inteligência Artificial
Mas é reconfortante
Saber que somos controlados por
Forças mais inteligentes do que todos nós…

Estou internado num instituto psicológico
Porque não aguentava mais esse mundo.
Aqui, rodeado de paredes pintadas
De claustrofobia sonho e recordo e
Desejo sair desta realidade com um leve sabor a
Metal, gasolina e falsidade.

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