Os dias a voar passaram
Apesar de terem corrido como meses.
Acompanhado pelo sol
Viagei para outras paragens,
O pôr – do – sol em todos esses lugares
Foi apreciado.
Queria ter mudado ou ter feito mudar,
Mas o sujeito poético continua igual:
Ele próprio, ele mesmo.
O mundo raramente muda
E quando muda geralmente é para
Pior, num mundo que gira
Sempre da mesma forma
Porque havia as pessoas de outra
Forma girar?
Pois esta bola que gira,
Para além de ser rotineira
Gira sempre no mesmo lugar.
De que vale o conhecimento
Se não conseguimos mudar?
Por isso lhe chamo pseudo-renascimento.
7/10/07, Pelo melhor Verão, 2007
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