domingo, 13 de julho de 2008
Auto-destruição descritiva(a questão essencial)
A chama que me queima
Devora-me por dentro,
Sinto falta de tudo o que me faz falta.
É o amor que se torna veneno
E não quero o seu antídoto,
É o sorriso afastado
Que me faz sonhar dorido.
A fé no homem há muito que foi abalada,
Falam e dizem
Não acredito numa só palavra.
Sufoco nesta alegria morta
À espera de ressurreição.
O tempo passa
E deixa no ar esse perfume a melancolia,
Essa verdade intocável
De que é impossível viver outra vez tudo.
Deixas-me no centro do nada,
O que me rodeia perdeu o sentido,
Perdi a conta à vida que levo.
Sentir sentimentos?
Já não sei o que pensar.
Não és corrente que me prende
És chave que me solta.
O Homem não percebe.
Palavras? De Nada valem.
São as acções que fazem pessoas avançar,
São acções que nos fazem mudar,
Não quero ser diferente do que sou
Quero ser eu mas melhor.
Serei capaz? Quero revelar-me
A mim mesmo.
Ultrapassar a indecisão,
Surpreender a surpresa,
Ser algo mais, ser alguém mais.
Não sou vítima nem culpado,
Quero um pouco mais daquilo que não tenho.
Rotina? Rotina só nasce quando não percebem
Que a vida é bela.
Não te procuro, porque já te encontrei.
Diogo GTH 06/06/08 02:06
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1 comentário:
Não sei o que foi sobre este poema, mas este tocou-me. Os outros também, mas este tem algo de especial. Um toque de magia que nos embala, adormecendo o nosso ser rotineiro, despertando um ser que dorme dentro de nós. Um ser que aprecia a boa escrita. Um ser que gosta do que escreves. E que compreende o que escreves.
Ainda bem que te ensinei a fazer um blog.. hehe
Espero continuar a ‘ler-te’ porque se os teus textos forem todos como este será um prazer enorme. Beijo
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