sábado, 29 de dezembro de 2012
Excéptio ( VII )
Se hoje olho para o agora pouco ou nada vejo.
De um passado alterado para um futuro por moldar
Prefiro ficar cansado, sozinho e discreto,
até que algo me liberte, ou até que eu
alguém consiga libertar.
Uma execção à regra ou regras sem qualquer
execção - o isolamento finge iluminar,
mas mesmo nesse fingimento
algo se aprende sempre. E seis cordas
rompem em agonia sincronizada
acompanhadas de tambores que abalam
as superfícies frias da minha alma;
Leva-me para as proximidades do longe,
numa guerra que procura somente a paz,
que se expande dentro de mim, fazendo-me acreditar
que tudo é possível mas que ao mesmo tempo
que nada mais interessa.
Não existe tempo nem lugar
existe apenas a vontade e um sentimento;
mas as vontades são muitas e muitos são os sentimentos
que se descontrolam que tentam não chocar,
que tentam sobreviver...
Tem de ser concedida essa execção,
para silenciar esse grito, esse atrito maldito,
Que implora para que o coração exploda em chamas
devorando o mundo através de lava.
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