desceu ou subiu à Terra, nesse momento esplendoroso,
tanto por sentir, do mau ao pior ao mais aceitável,
tanto por viver, absorvendo vidas
enquanto se é absorvido por tudo o resto,
não são só criaturas monstruosas com os mais diferentes
disfarces...é a sorte maldita que reina nos silêncios
dos escombros, que o barulho embale, até que
o sono eterno ceife o que restava da respiração.
é o fraquejar das forças, forças colocadas em
favor de um bem maior e de um bem menor,
é demasiado tarde para juízos de valor,
é demasiado tarde para acreditar.
a balança não obedece à nossa vontade, mas tão pouco
à verdade, é como se a corrupção fizesse
parte de cada coração, ao redor, no interior,
não existe justiça até à morte;
não é obra da imaginação de ninguém,
e bem que se tenta imaginar outra realidade que não esta,
mas só sobra abraçar esta sombra, a única
coisa que é justa na confidência, na entrega,
dureza realista, constante na consistência.
Ceifa, o que houver para ceifar, assim que possível.
Sem comentários:
Enviar um comentário