quinta-feira, 16 de julho de 2009

O segundo passo

É como se às vezes existisse uma ligação inexplicavel,
Outras vezes como se não existisse nada.
Entre palavras que se escondem em segredos
Tão perfeitamente selados, como se contivessem
momentos sagrados, deixados guardados por alguém
que só os quer partilhar na hora certa...
Nem sempre as palavras são perfeitas, nem sempre
as linhas estão perfeitamente rectas, mas, sobra sempre espaço
para escrever algo mais.
Um significado inesperado aguarda solução, aguarda resposta,
Numa mente equilibradamente torta.
Odeia-me se isso souber bem,
Venera-me se for a tua fuga.
Mas não fujas...

A única dádiva que Deus me deu foi poder viver e escrever,
E poder questionar a força dos actos de quem me rodeia,
Poder respirar a cidade e o campo, o sol e o céu,
As nuvens e a chuva,
E todas as sensações.
São sabores que vivo e tento aprender,
Como uma criança que aprende as cores, os números, o alfabeto.

Mantenho-me à altura precisa, sem medo,
Sentado, levantado, perto e longe,
Contraditório e acessivel.

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