Até à perfeição são três degraus como o pódio,
O que escrevo não é por ódio ou raiva ou por inveja. (VRZ)
Retiro o que não disse, escrevo apenas por ódio e por raiva,
Por pequenas eras que passam, que deixam marcas, que
Destroem tectos e amaldiçoam almas.
Nunca engoli poesia, tranca-la seria um crime pessoal,
Deixa-la explorar o tempo e o espaço é uma pequena honra.
É o amor que me une às linhas, às palavras,
Ao prazer de escreve-las.
Como o primeiro amor, é assim que as sinto, uma adrenalina
Uma sensação de bem estar,
Outras vezes o alivio de retirar veneno do meu corpo,
De curar uma febre derivada da rotina.
1 comentário:
Talvez por isso não questione os sentimentos humanos. POrque em tantas vezes a inconsequÊncia das palavras transforma-se na beleza da sinceridade. E o ódio é tão doente que nos leva a escrever apaixonadamente, não há limites nem cuidados. é tudo despojado. Talvez também o amor ajude ou não seriam os grandes poetas seres atormentados pelos romances perdidos. é isto o dom das palavras, a libertação passiva das mentes conturbadas.
Espero que muitas mais vezes a febre te embeba o espirito e a sequencia dos passos não te agarre ao comodismo.
Enviar um comentário