Por não querer que os dias sejam todos iguais,
Até ao último folêgo...
Sou contraditório para com a minha pessoa,
Estou sempre pronto para lutar por todos,
Dar o melhor de mim pelos outros,
Mas às vezes talvez desista de mim...
A minha meta é fazer algo que marque a minha vida
Que marque a vida dos outros,
Que modifique algo...
Corro e luto até ao último folêgo,
Caio e levanto-me e luto mais um bocado.
Não desisto de ninguém até desistirem de mim.
Esforço-me em quase tudo, desisto em quase nada.
Força lutadora, exaustão compensadora,
Suor, alma que mesmo cansada corre mais um pouco,
E o mais importante, é quando esse pouco faz a diferença.
Quero-te, mas não sei até onde, até que limite,
Até que evolução, até que fim.
E sei que te quero. Luto por ti mais um pouco,
Até depois de me cansar de um cansaço já duradouro.
Mas luto, enquanto puder lutar,
Enquanto a luz, a chama ainda queimar. Luto.
Até ao último suspiro, sempre até onde puder chegar,
Mais longe, mais perto...às vezes depressa,
Outras mais devagar. O importante é chegar.
Luto até ao meu último suspiro,
Enquanto luto sei que estou vivo.
E é esse o meu objectivo: manter-me vivo
e expressar-me o melhor que consigo.
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