sábado, 27 de abril de 2013
pequenas elevações
Das cinzas às cinzas...do pó ao pó.
Recriação da essência, destruição de todos
os moldes, das barreiras, das regras,
das leis...As vendas são queimadas
Não haverá mais desculpa para visões cegas.
Nem todos os anjos são bons,
Asas negras sentem o vento,
em todas as direcções,
Tudo é pó, tudo é cinza, tudo o que estava
assente no chão ganha vida,
A fragância a morte é esquecida.
Do claro ao escuro, da solidão ao preenchimento,
Não serão permitidos mais ataques de pânico,
Não será aceite o atrito resultante do choque,
A sorte é limada, a morte que espere..
quinta-feira, 18 de abril de 2013
O dia em que o anjo sangrou
Escavam o primeiro chão...
Retiram-nos o segundo chão...
Quando damos por nós
rastejamos pela saliva do vulcão.
Esquecem-se constantemente deste desejo
que nunca dorme...
Esquecem-se sempre que há demónios
com fome...
Anjos de mãos atadas suspiram
de intraquilidade enquanto observam
a moeda que cai no chão dando a conhecer uma terceira face.
O arrependimento nunca matou, mas vai matando,
Remoendo, triturando, cansando o ser mais paciente.
A verdade voa sempre mais alto, fora do alcance,
Enquanto a mentira está tão próxima do nosso olhar.
A ideia de evolução é o zombar divino
perante toda esta tragédia.
Conseguem arranjar perícia para escavar além magma,
o que sobra então?
Porque terá sido ela a escolhida?
Porque foi ele que mereceu?
Cegos ao sentimento, surdos à razão,
Estátuas perante a acção.
Quando abres os olhos já a escuridão
da noite se afastou...e na brancura mais pura
tudo o que resta é desilusão e sangue,
litaralmente, metafóricamente,
E as tuas mãos estão algemadas.
Onde está a virtude? O chamamento?
O objectivo? A cura?
Nada dura, por vezes nada começa.
E sangras, choras nesse teu lugar,
Como qualquer um dos outros,
Como qualquer um de nós,
Consciente que não há nada
que te impeça de viver assim...
e assim viver etermamente.
(Imagem retirada da S6E11 Dexter)
Retiram-nos o segundo chão...
Quando damos por nós
rastejamos pela saliva do vulcão.
Esquecem-se constantemente deste desejo
que nunca dorme...
Esquecem-se sempre que há demónios
com fome...
Anjos de mãos atadas suspiram
de intraquilidade enquanto observam
a moeda que cai no chão dando a conhecer uma terceira face.
O arrependimento nunca matou, mas vai matando,
Remoendo, triturando, cansando o ser mais paciente.
A verdade voa sempre mais alto, fora do alcance,
Enquanto a mentira está tão próxima do nosso olhar.
A ideia de evolução é o zombar divino
perante toda esta tragédia.
Conseguem arranjar perícia para escavar além magma,
o que sobra então?
Porque terá sido ela a escolhida?
Porque foi ele que mereceu?
Cegos ao sentimento, surdos à razão,
Estátuas perante a acção.
Quando abres os olhos já a escuridão
da noite se afastou...e na brancura mais pura
tudo o que resta é desilusão e sangue,
litaralmente, metafóricamente,
E as tuas mãos estão algemadas.
Onde está a virtude? O chamamento?
O objectivo? A cura?
Nada dura, por vezes nada começa.
E sangras, choras nesse teu lugar,
Como qualquer um dos outros,
Como qualquer um de nós,
Consciente que não há nada
que te impeça de viver assim...
e assim viver etermamente.
(Imagem retirada da S6E11 Dexter)
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