Pelo terceiro olho.
Não tolero escravos da cegueira, não tolero cegos que conseguem ver... Não precisas de me ver, olhar-me nos olhos como se me fosses perder para sempre, não me precisas de ver...
Não tolero escravos da cegueira, não tolero cegos que conseguem ver... Acordei...tudo parece estar no lugar habitual, o tédio boceja na certeza que nada de novo vem para o surpreender. Mas não são precisos sequer dois olhos que sejam para sentir o caminho... Não. Não te ensinei nada? Tão pouco a mim, nesta esperança de um terceiro olho...
Mas como...Se continuam a existir cegos que conseguem ver...
1 comentário:
Magnífico! Ninguém devia suportar essa cegueira que é muitas vezes voluntária. Gostei da simplicidade, mas sobretudo da mensagem e do sentimento.
Fez-me pensar que é sempre este o trilho com o ser humano: ensiamos-lhe algo, vezes e vezes sem conta, para no fim nos desiludirem.
«o tédio boceja na certeza que nada de novo vem para o surpreender.»
Enviar um comentário