"There is no love, there is no pain."
No dia em que a lua matou o sol
a noite pôs-se mais cedo...
E o dia não viveu até tão tarde.
E cairam estrelas do céu como até
então nunca se tinha visto,
Durante muitas horas.
Dei-te a mão. Afinal de contas
de que vale ver-se o fim, ou algo semelhante
sem ti ao meu lado?
Não vale de nada. Tenho dito.
Nesta luta constante entre o que de facto
vale a pena e o que é fútil,
prefiro ganhar a batalha.
E o céu quando se torna apenas escuro,
Escuro na sua totalidade,
Pergunto-me: O que valeu de facto a pena?
E é então que me apercebo
que não importa o que valeu a pena,
Importa apenas o que ainda vale.
E isso, parecendo que não,
Ignorando que não,
Pode valer...
Quase tudo, na vida.
E a lua nunca matou o sol,
porque sem sol ela não tinha a mesma luz.
1 comentário:
Sei que talvez bonito, seja um bocado insípido. Que está bom, não tem sabor. Mas acho que mesmo a simplificar, consegues criar grandes coisas, e isso é um dos teus dons.
Em relevo: «E é então que me apercebo
que não importa o que valeu a pena,
Importa apenas o que ainda vale». Good, as always :) *
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