domingo, 30 de agosto de 2009

Intolerance


Tu mentes, enganas...e roubas-me.


Eu culpo, eu julgo, eu aponto o dedo em direcção à ferida
que estava quase a sarar...
Eu julgo, eu culpo, eu critico, eu firo.
Suspiro de liderança saborosa, coroa de rancor, olhos
de fobia, eu julgo e culpo.
Quase me imagino intolerável...

Eu culpo e eu julgo e prefiro criticar, fingir que sou um
pequeno deus, dono da verdade, conhecedor da realidade,
Eu julgo e sempre que posso também culpo e aponto o dedo.
Como se vocês se importassem...(Queria...)
Estou a falar com vocês, a criticar-vos, a julgar-vos,
A submeter a minha razão toda poderosa em vós,
A esmagarvos a opinião, a certeza.
Eu culpo...e eu julgo. E adoro apontar o dedo.
Quase me imagino intolerável.

Declaro-me vítima de insanidade intemporária...
Senhor das minhas letras e verdades. Egocêntrico.
Louvador da raiva, da miséria e da angústia,
Da dor, do desprezo, do meu querido ódio.
Enquanto tu mentes, enganas e me roubas a vida,
Eu culpo, aponto o dedo e julgo.
Eu não sou inocente...
Tu não és inocente...(Querias...)
Ninguém é inocente.

Quase me imagino intolerável.
Mentindo, enganando, roubando-me a vida...
Quem julgas tu ser?
Já não te consigo tolerar!
Ninguém é inocente...(Queriamos...)
Cansado deste silêncio, deste mar calmo,
A beleza parada pouco me altera,
Visões, paisagens, pouco me importam.
Gosto de as apreciar nos momentos certos.
E eu que quase me considerei intolerável...
Estou cansado do teu silêncio!
(Do vosso silêncio!)
Eu julgo, eu critico, e eu aponto o dedo,
Na busca também
de uma reacção!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A marcha dos mortos - Sinfonia da destruição (inacabado)



Pequenas notas iniciais:
1ºPonto: Este texto destina-se directamente a um dos leitores do meu blog (dos 5 a 7 existentes), tenho pena pois destina-se ainda a outros milhões de pessoas que fazem parte desse mesmo estilo de vida, o que é pois pena. Acaba por ser um desabafo. Espero que mais tarde ou mais cedo seja muito mais do que isso.
2ºPonto: Sempre lidei bem com o ódio e com o amor. Dou o devido valor aos dois. Defendo uma vida de amor e sou adepto da paz, mas sei encontrar valor no ódio. Por duas razões. Em primeiro lugar o ódio serve muitas vezes de combústivel às nossas acções, em segundo lugar, às vezes é preciso odiar para se dar mais valor à paz de espirito. O que de facto este texto reflecte é uma confusão de sentimentos na minha memória. Na minha história. Falo com lógica por muito que não pareça. Esta semana, e como dizia à pouco, sempre lidei bem com o ódio e com o amor, mas nesta semana tive de lidar com os dois ao mesmo tempo, o que me deixou, confuso. Repito confuso. Para o meu bem literário (há sempre algo de bom nas coisas más..) essa mistura acabou em ódio, raiva e desgosto.
3ºPonto: O motivo que me faz odiar os chamados "tarados", chamemo-lhes crentes em algo em abundância cega e infeliz (por uma questão razoável de educação) é a sua falta de bom senso, inteligência e dependência de outros. Tanto em relação a uma religião como em relação a duas pessoas que estejam juntas. Se repararem estas pessoas tornam-se cegas. Acabam por se fartar, pois um dia apercebem-se que vivem para nada. Ao serem crentes em algo em abundância cega e infeliz acabam por se afastar do que realmente em importa...estejamos a falar de um deus ou de uma pessoa.
Comprova-se facilmente com este exemplo simples. Se estiverem de fora de uma situação conseguem ver muito mais do que aqueles que lá estão dentro. Por exemplo: num jogo de xadrez, para quem está a ver o jogo consegue desde logo vislumbrar um inúmero leque de jogadas e mesmo perceber o que pretendem os jogadores quando movem as peças num dado sentido. Algo que escapa aos próprios jogadores. Basta estar de fora, para perceber melhor como tudo funciona. O jogador que no tabuleiro se conseguir "colocar fora" do jogo, será o vencedor. Xeque-mate.
4ºPonto: "O reino de Deus está nos vossos corações..." disse-o Jesus.

Só há duas coisas que podes saber de alguém: aquilo que ela te quer mostrar e aquilo que queres ver nela. (Dexter)

Lembrei-me deste título quando estava num estado ligeiramente febril. E sonhei com ele nessa noite. Se é que se pode chamar sonhar. Pequenos sonhos quebrados e interrompidos, derivados da febre. A segunda parte do título é de uma música, achei que encaixava perfeitamente.
Um dos meus piores defeitos é sonhar sem lógica. Fazer planos para coisas que nem sequer fazem muito sentido. Acabo por ficar à espera de algo que não vem e que muitas vezes nem se assemelha. É o castigo de se sonhar. A minha mãe sempre me disse: não deves ter medo de tentar, de perguntar, o mais que podes ouvir é um não. Tiro-lhe o chapéu.

A vida é bela, é simples, é tramada. Podemos vivê-la de braços abertos para o céu, aprender com o que nos rodeia, deixar que o amor entre e saia de nós. Podemos viver por detrás de uma máscara, com uma sombra atrás de nós, viver na cegueira da ignorância e fingir que somos felizes...(É neste momento que coloco um sorriso honesto na cara, olho para os meus e digo: hipócritas.)
Não sou sábio, devo ter um QI médio ou médio baixo, mas sou humilde, aceito que erro e aceito quando estou errado. Sei que nada sei, aceito o meu vai-vem de ignorância...e não sou cego, como vocês.
Não preciso de me confessar a um ser humano tão errante (possivelmente muito pior que eu) para me libertar. Medito, reflicto quando encontro necessidade.
Ainda me lembro de vos ouvir sussurrar, como se fossem um anjo à espera de uma oportunidade para mostrar que merecem as asas: Os rituais são tudo...Pobres seres vazios. A repulsa que tenho para convosco é totalmente verdadeira. Não a criei só para ocupar o meu tempo.

E por muito que te quisesse agarrar,
Assim como me tentaram agarrar outrora,
Seria impossivel...
Só o teu corpo está perto, e apesar de estares vazia,
Todo o teu eu, que era dos melhores eus que conheci,
Já está podre, recheado de nada, longe, consumido e sufocado.
Mesmo que a minha vontade fosse agarrar-te e puxar-te para
este lado seria impossivel.
Esse polvo agarrou-te, controlou-te fez de ti sua escrava,
Os seus tentáculos controlam-te como se fosses uma marioneta...
Estás longe, consumida por essas chamas negras.
O que me paralisa a força das pernas é saber que todo esse
veneno está espalhado pelo mundo inteiro.
As saudades tuas já não existem,
A arrogância, a tua falta de personalidade foi finalmente
rendida aos imbecis.
Sou filho de um Deus menor, um Deus que não quer malicia escondida,
Que nunca proclamou RITUAIS, que nunca pediu nada além de:
Sejam felizes e espalhem a minha palavra.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pequenos mártires

E o que vejo apenas, são vocês, pequenas criaturas de Deus, a arrotar das profundezas da vossa alma...(Inpirado de Eça de Queirós)...
E hoje, para não mudar a rotina, vou vestir o fato da hipócrisia...(Inspirado série Dexter)...

Olho-te, rosto deliniado pela miséria, por uma tristeza tão pesada,
Como se carregasses uma cruz colossal,
Vejo-te e sorrio...ali vai um pequeno mártire.
Nascido humano, criação de uma sociedade, rotineiro,
Cicatrizes que causam dor mesmo a quem não as tem,
Fome gasta, bater do coração deprimente,
Energia esgotada, morte de quem morre muito lentamente.
Aqui, mesmo sem ti, revejo-me em cada pessoa,
Em quase todos os passos,
Dos mais pensados aos menos exactos,
Como se fosse mais um miserável, que carrega essa cruz.
Iluminação, choro, dor,
Resignação, rosto duro, perdedor.
E não importa que me solte, que seja sempre o último a tentar,
Porque serei sempre eu a perder,
O único que chega à meta quando ela já não existe.

Não chores...
Pelo menos tu tentaste...
E tentar não vale de nada,
Chora pois então.

E a nossa compreensão não chega longe...
Nem ao Céu nem ao inferno, nem ao humano terreno.
Olho-te mais um pouco,
PORQUE ESPERO? PELO QUE ESPERO? DEIXA-ME APONTAR O DEDO,
FAZER-TE SENTIR A DOR, A CULPA,
TIRAR-TE A VIDA DE UMA VEZ POR TODAS!
Porque choras?
Porque choras?
Não chores pequena flor...
Não chores.

Vivem a vida como se fosse uma maldição fixa, rígida,
Um cancro em fase terminal, uma solidão sem fim...
QUERO SANGUE! QUERO RAIVA! QUERO DEIXAR-ME SENTIR APENAS COM ÓDIO!

E não chores...por favor, não chores mais.
Os vossos pés arrastam, mesmo quando estão tão próximos do que mais querem.

Areia movediça, força da gravidade exagerada,
Sangue inexistente, falta de circulação,
Sem ar, sem solução presente.

POIS SIM, PREFIRAM O SILÊNCIO!
MORRAM ANTES DE MORRER DE FACTO!
COBARDES!
ANTES DE ME OLHAREM NOS OLHOS CORRIJAM A VOSSA POSTURA
E A VOSSA MANEIRA DE SER!

Adeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuus!

domingo, 16 de agosto de 2009

Walk away


"Do you know when something is bad for you and you still can't let go?" (Christina Aguilera)

"My blood before me begs me
Open up my heart again.

And I feel this coming over like a storm again now.
And I feel this coming over like a storm again now.

I am too connected to you
To slip away, fade away.
Days away I still feel you
Touching me, changing me...

And as the walls come down
And as I look in your eyes
My fear begins to fade
Recalling all of the times..." ( H. - da banda do costume)

Perdoar-me-á o fado clandestino que me retoca os dias de tédio
Quando digo que sinto saudades de quem para trás ficou.
E deixo andar...como um objecto leve levado pelo vento.
Menos obscuro, mais cinzento, quase a atingir a brancura,
Sinto a minha alma, a cada dia que passa, mais pura, menos gasta.
Observo, fora do meu corpo, as saudades como se fossem imagens,
Ideias vividas, pessoas, momentos, algo de importante de facto.
Se o meu desejo fosse acção não sei onde estaria hoje...com quem,
Que estaria eu a fazer...
Sinto-me numa espiral, num remoinho, que vai e volta,
E que parecendo que roda pelo mundo,
A verdade, triste e bela verdade, é que não saio do lugar.
Por isso vou e volto, mas nunca saio do local de onde não parti.
E quero ir longe, talvez fugir, mas não fugir de facto, apenas passear.

E ver-te mudar, segurar bem alto a chama da vida, do amor,
Seria para mim uma melodia tão saborosa...
Arrenpendida, renascida, pelas chamas da revolução humana
Sentimental e física...
Acolhida nessa mudança de cores claras,
De cores vivas, novas sensações na busca do real total.

Vou sentir a tua falta. Sinto a tua falta.
Sinto que o nada nada me traz.
Serei concreto? Serei abstracto? Um pouco dos dois...
Amo e odeio e não sei até que ponto de facto quero.

Ninguém cessa este grito senão vocês,
Enfrentado cada fantasma que me agoira a alma,
Olhos nos seus olhos, até à verdadeira morte da esperança,
E se me escutarem com atenção, de onde falo ou grito ou escrevo,
Como se estivesse num palco, num púlpito,
Saberiam que só quero viver, aprender, mudar e conseguir...

Deixo a confiança à mercê de quem vier depois de quem quero,
Guardo as palavras para quem as merece,
Redijo a minha história com quem preciso,
De quem preciso, julgará Deus na devida altura, e os meus.

De resto, e que fique bem claro, custa por vezes
Seguir em frente, porque tentar apenas custa pouco.

É como se tivesses morto alguém,
Mesmo sendo metáfora, magoa,
Para que o fizeste? Porque o fizeste?
É mudar o rumo ao que não queremos,
É fugir à essencial questão,
É como qualquer ser humano:
Ignorar o que está errado, sem questionar, sem se mostrar revoltado
o suficiente para mudar...

(Peço perdão por algumas introduções musicais mais compridas, mas são de facto ideias (belas) de me complementar o pensamento. Nunca são escritas sem razão. Obrigado.)

sábado, 15 de agosto de 2009

Querida Judite filha de Deus

Foste abandonada pelos teus,
Ainda nem eras nascida.
Hoje tens saudades desses invernos,
Da luz que chegava através das velas,
Choras com as inovações destes tempos modernos.

Não queres parceria com a mentira,
Vives ao mesmo tempo que o mundo gira,
Devagar, constante, sempre a rodar,
És tu pequena mulher,
Abandonada mesmo antes de nascer.

E que sobra teu pequena Judite?
Um pancrêas, um intestino, um grosso outro fino,
Uma fígado, dois pulmões e uma bexiga...
Pobre Judite, já eras odiada
e nem sequer ainda eras nascida.

E tudo o que eles fazem, não é decerto por ti,
Mesmo triste és boca que sorri,
Pequena e linda Judite...
Só se lembraram de te amar
Quando tu para a morte partiste.


Se alguém perceber este texto diga-me. Pois eu não percebi.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Grande nada

Recordando a maneira como chegaste à minha vida, a única coisa que posso lamentar é teres saído de forma ainda mais absurda. E tento recordar o porquê. Sou meramente poético, mesmo quando tenho tanto tudo para dizer. Sou meramente uma mente inspirada, uma ideia original, um monte de linhas, quando tenho tanto tudo para dizer. E tu, por outro lado...tens apenas um monte de nada para dizer.

Não me enriqueces, não me mudas, ver-te falar é o mesmo do que ver-te pensar, um nada enorme.

Nada...O que disseste? Nada. O que queres que eu oiça? Nada.

Porque não sais do meu caminho com todo o teu nada?
Podes sair, assim depressa, como se fugisses do que mais te assusta! (Possivelmente imaginarias o tudo...)
Nada nada nada...
e nada...
Detesto o sabor do nada. Nada, o nada não me satisfaz.


Se pudesse, dava-te tudo para te encher todo esse nada.
Oh nada...onde vais tu? Não vou a lado nenhum porque lhe pertenço...

Porque usas o nada como essência da tua pessoa?
De tantas coisas que podias escolher ser, escolhes ser nada...

Nada. Um infinito de nada...adoro criar frases belas e sem sentido lógico.
És apenas nada, um nada finito na sua nudez e comprimento...

Durante tanto tempo queria ver-te de mais perto,
Para que o teu nada não me escraviza-se a dor,
Mas hoje, irrequieto, longe,
Recordo esse nada com uma réstia, como uma tentativa talvez frustrada de saudade...



Quero o que quero, e o nada não faz parte do que quero.
Sai do meu caminho antes que morra ao tentar agarrar-te outra vez.
Sou assim mesmo, uma faca com duas lâminas, uma de cada lado, perigoso para mim
e para os que convivem comigo...
Não me mintas...
Não me mintas!
TU NÃO ME MINTAS!

Pois sim, morreria por ti, se o teu nada, fosse apenas isso, um grande nada.
Mas não é.
O nada, o grande nada, o imenso nada que me dizes, e todo o outro nada que não me dizes...enfim...que posso eu esperar?
Que posso eu fazer?
Poderia responder: tudo, mas para não arruinar este texto, terei de responder:



NADA

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Maldição

"Wear the grudge like a crown
Of negativity
Calculate what you will
Will not tolerate
Desperate to control
All and everything
Unable to forgive
Your scarlet letterman

Wear the grudge like a crown
Desperate to control
Unable to forgive
And sinking deeper

To consume you 'til you
Choose to
Let this go
Choose to
Let this go"

"I choose to live and to
Grow, take and give and to
Move, learn and love and to
Cry, kill and die and to
Be paranoid and to
Lie, hate and fear and to
Do what it takes to move through.
I choose to live and to
Lie, kill and give and to
Die, learn and love and to
Do what it takes to step through."
(Da banda do costume: "The Grudge" & "Forty Six and 2")

O ser humano acorda frustado
Porque desde logo pensa ter acordado amaldiçoado...
Rosto cavado pela superficie, derivado das chuvas tóxinas:
Falta de motivação, falta de força de mudança...ódio.
Desprezo, sinto-o pelo vosso olhar, pelos vossos actos,
Largo a sombra que me seguia, não fujo dela, derroto-a.
A vitória é fascinante, o sentimento é comovedor.
Se a dor me liberta, aproveito-a, se me faz doer mais, descontrolo-a.
Sentimento trazido ao peito como se fosse uma recordação recebida,
Um relógio sem ponteiros nem números, que me faz dar valor ao tempo,
Uma roupa que apenas me traz nudez, e um vicio louco que me dá abrigo.
Trago comigo essa maldição, curiosa, construida com cuidado e perfeição
através de pessoas e momentos, momentos e pessoas e outras coisas.
Não os deito fora, estão lá para me lembrar deles, para aprender com eles,
Sou o Bem e sou o Mal...sou eu, sou eu o bem e o mal...

Para se estar amaldiçoado, basta nascer-se humano,
Dividir a vida em partes, em momentos, em quartos,
Digirir as emoções à nossa maneira,
Querer mais, pedir mais para quem amamos, destruir sonhos
sem querer, tentar viver antes que a morte apareça de surpresa.

Sou centelha divina, ou julgo ser, pequena força em mãos ainda
pouco habéis, acção distante do objectivo,
Maldição pequena à procura de cura.

Tiro pessoas à minha vida,
Tiro letras às linhas,
Deixa-me sozinho por um bocado...
A maldição chega a todos por ordem incoerente,
Fome seca, ódio sem alívio,
Amor sem chama,
E vejo-me, como se estivesse fora do meu próprio corpo,
A gritar para o céu, com uma vontade quase insana de qualquer coisa,
Como se me faltasse algo que não sei, como se não tivesse o que preciso,
Como se uma voz me chamasse para ir ter com ela, sem a conseguir encontrar...

Se valesse a pena gritar...gritava mais vezes...mas...
AhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhHHHHHHHH
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh..
E descanso os pulmões para gritar outra vez...