quarta-feira, 13 de maio de 2009

Fight Club - o tributo



The first rule of fight club is, you do not talk about fight club.
The second rule of the fight club is, you DO NOT talk about fight club.
If is this your first night…you have to fight.


Se me perguntarem qual é o filme da minha vida, não penso duas vezes para responder: são muitos os filmes que me preenchem e que me sabem bem ver, muitos mesmo, aliás são mais os filmes que gosto do que aqueles que de facto não me dizem nada ou mesmo que detesto. Mas a verdade é que só um filme me marcou realmente até hoje. Este filme representa para mim um triângulo, em que nos vértices inferiores escreve: originalidade e informação útil, no vértice de cima: perfeição (que advém dos outros dois e não só).
O senso comum, do qual na maior dos casos faço parte, irá perdoar a minha honestidade bruta, mas este filme é de tudo menos sobre lutas livres, lutas mortais, sangue e acção fútil (sobre a qual respeito, e muitas vezes gosto). Não é. Tão pouco representa o típico filme que estamos acostumados a ver, com histórias similares, em que apenas mudam os nomes das personagens e as maneiras de se dizer “amo-te”. Não estou aqui a escrever críticas, respeito todo o tipo de filmes, mesmo quando estes nada me dizem (pois gostos não se discutem, conversam-se), mas acho que um filme deve de facto reunir fortes argumentos, algo que é subjectivo como podem calcular.

Este filme poderá contar a história de qualquer um de nós. Quando digo isto, não o digo da mesma forma que a maioria dos filmes nos tentar passar, é impossível neste filme não existir um fragmento de tempo no qual não digamos: eu sei o que isso é, eu sinto da mesma forma. Considero este filme uma dádiva da criatividade, e seria um enorme prazer apertar a mão ao seu criador. Este filme processa uma evolução, na minha modesta opinião, de um ser, um crescimento pessoal, algo que roça tanto o lodo, como roça o belo. Claro está que conta ainda com excelentes performances de Brad Pitt e de Edward Norton.

E é engraçado como facilmente conseguimos definir um ou dois estilos para um filme, mas neste caso é muito complicado. Como se chama um filme que nos faz pensar na nossa maneira idiota de viver a vida? Não sei o nome. Este filme entretém-me : comédia (conforme os casos), acção; tem de alguma forma uma espécie de romance, algo subtil; não é de terror, mas pode-se considerar um thriller; não é sem dúvida um musical.

É um filme magnifico, para mim, e até hoje, o melhor filme da minha vida.
Aconselho qualquer pessoa a vê-lo! De tempos a tempos passas na TVI, podem facilmente arranja-lo na internet (através dos programas usuais) ou mesmo num BluckBuster junto de vocês.
A vossa vida poderá não mudar, mas ficam com a certeza que gostavam de mudá-la. Eu ainda tento arranjar forças para tal.

Até que ponto fazemos aquilo que não queremos só por parecer melhor? Porque somos cooperativos e escravos da hipocrisia? Porque somos consumidores viciados? Porque compramos coisas que de facto não necessitamos? Porque desperdiçamos a vida no que não nos realiza? E isto e muito, mas muito mais…

Diogo Garcia , 14h31, 13 de Maio.

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