segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Rush

Desenho-te uma ampulheta perto do umbigo,
Nessa parte que tanto gosto,
Com a areia que me vai caindo das mãos,
Nesta praia, o tempo que passo contigo
Não é tempo, não é hora, não é réstia.
Sem medo de perder esta vasta
Repetição de perfeição coloca-mos o tempo
Para trás das costas…
Quanto vale um pensamento teu? Diz-me.
Quanto vale um beijo meu dado com vontade?
Amor é perdição, estar-se só é morrer em vão,
Amar é mudar o sentido.
O ódio deixou de ser óbvio, o tempo é raiz do medo
Para perdermos a vida que temos e que queremos viver.
Falta de existência, ausência de essência,
Abraçados na aresta do tempo,
Ao som da melhor música acústica,
Lutamos contra a impotência.
Porque…
Porque…
Tu sabes.

21/12/08 – 16h00
Queria escrever mais, mas não encontrei as palavras.

1 comentário:

Sofia disse...

Eu só espero que tenhas noção do raro talento que possuis. O que tu escreves é único... :)

Beijinho! E Feliz Natal!